"Se o ritmo de cortes de juros for estável, não haverá necessidade de ser maior", afirmou Villeroy, ressaltando, contudo, que o BCE pode fazer ajustes a depender dos dados. "Não estamos em um ritmo predeterminado."
Villeroy observou que o BCE foi bem-sucedido no processo de promover uma desinflação e que a taxa de inflação esperada para este ano de 2,1% está muito próxima da meta da autarquia.
Um ponto destacado pelo dirigente é que a inflação dos bens manufaturados está muito baixa na zona do euro, enquanto é mais persistente no setor de serviços.
Para Villeroy, se houver uma decisão de cortar a taxa de juros, a taxa de inflação pode atingir 2% no verão (no hemisfério Norte), um nível que o dirigente considera neutro.
Quando a taxa de inflação atingir 2%, o BCE pode decidir se as taxas de juros permanecerão no patamar determinado ou se o BCE seguirá adiante. Mas o dirigente disse que levar a taxa de juros abaixo do patamar neutro, não é uma questão pertinente para o momento.
Sobre uma pergunta em relação ao cenário que poderia justificar uma pausa e eventuais implicações sobre medidas vindas do governo do presidente dos EUA, Donald Trump, Villeroy disse que está vigilante, mas não preocupado.
O dirigente pontuou que há uma pressão menor do mercado de trabalho e dos preços dos bens na Europa.
Villeroy citou ainda que entre os grandes bancos centrais, o curso do BCE é o mais simples.
(Com Agência Estado)
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