Na New York Mercantile Exchange (Nymex), o petróleo WTI para março fechou em queda de 2,01% (US$ 1,56), a US$ 75,83 o barril, enquanto o Brent para mesmo mês, negociado na Intercontinental Exchange (ICE), recuou 1,17% (US$ 0,94), a US$ 79,29 o barril.
As conversas sobre tarifas e o impacto no crescimento global estão empurrando para baixo os futuros do petróleo mais do que a narrativa do presidente Trump de "drill baby drill", sobre aumento na produção, afirma Scott Shelton, da TP ICAP. "Meu pensamento geral é que as tarifas são pessimistas", disse.
O republicano evitou a imposição de tarifas no dia da posse, mas disse que planeja tarifas de 25% sobre as importações do México e do Canadá em 1º de fevereiro.
A analista da Philip Nova Priyanka Sachdeva lembra que o republicano deve ampliar sanções e tarifas contra petróleo de outros países, o que pode contrabalançar o mercado e dar apoio aos preços. "No momento, a única certeza é a volatilidade", conclui Sachdeva.
Trump planeja acelerar a concessão de licenças para aumentar a produção dos EUA e disse que a sua administração reabastecerá a Reserva Estratégica de Petróleo "até ao topo". Analistas do DNB Markets observam que completar as reservas pode levar cerca de 7 anos e exigirá fundos apropriados, o que pode atrasar o equilíbrio de preços no mercado.
Segundo a Bloomberg, Trump reiterou o apelo para que a União Europeia compre mais petróleo e gás americanos, alegando que isso ajudaria o bloco a evitar tarifas.
Ele sugeriu que os países europeus poderiam substituir o consumo de gás natural liquefeito (GNL) russo por importações dos EUA, embora no curto prazo a capacidade de aumento das exportações americanas seja limitada.
Trump também anunciou medidas para liberar o desenvolvimento energético nos EUA, incluindo a revogação de proibições sobre perfuração offshore e a suspensão de restrições a novos projetos de exportação de GNL.
*Com informações Dow Jones Newswires.
(Com Agência Estado)
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