"Já denunciamos para as autoridades competentes, o Ministério da Agricultura, a Anvisa, e também fizemos notificações muito amistosas aos nossos costumeiros parceiros comerciais, como a Abras (Associação Brasileira de Supermercados), a Abad, que representa o atacarejo, e as associações estaduais de supermercados", afirmou, nesta quarta-feira, em evento sobre os resultados da indústria do café em 2024. Cardoso destacou que um dos principais focos recentes das fraudes ocorreu em São Paulo, identificado pela Associação Paulista de Supermercados (Apas).
A principal preocupação da Abic é de que esses produtos utilizam componentes que não são café, mas são vendidos como tal. "A composição declarada por eles como polpa do café nada mais é do que a absoluta impureza. Isso é fraude ao consumidor e um risco à saúde, pois não se sabe a qual categoria esse produto pertence", alertou Cardoso. Ele ainda ressaltou que "não há qualquer registro desse produto na Anvisa".
A entidade também reforçou que a prática prejudica a cadeia produtiva do café no Brasil. "Essa é uma fraude que desrespeita os mais de 330 mil produtores do País e as mais de 1.300 indústrias que trabalham arduamente para entregar qualidade", afirmou Cardoso. Além do impacto econômico, ele chamou a atenção para os danos à reputação do Brasil no mercado global. "É um desserviço à população e uma imagem muito ruim para um país que produz 40% do café do mundo."
(Com Agência Estado)
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