As companhias assinaram na quarta-feira um Memorando de Entendimentos (MoU) não vinculante com o objetivo de explorar uma combinação de operações no Brasil.
Costa Filho disse que o processo já era acompanhado pelo Ministério de Portos e Aeroportos há um ano e meio e que a assinatura anunciada na quarta mostra avanço na agenda de entendimentos das companhias. "Mercado do Brasil tem dificuldade, como em outros países. Temos grandes fusões ocorrendo no mundo", afirmou.
Apesar de antecipar avaliação geral de que a eventual fusão não altera o cenário do mercado brasileiro, o ministro disse que uma posição detalhada só será dada após a análise que cabe ao Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade).
"Encaro fusão como uma federação partidária, em que partidos estão juntos, mas que governanças individuais seguem mantidas. Pelo que entendi, as companhias vão querer preservar a governança", afirmou Costa Filho.
Conforme os termos do memorando, a companhia resultante da combinação deve ser uma corporation, ou seja, sem controle definido, sem um dono. Inicialmente, a ideia é manter os nomes das marcas de forma separada.
O CEO da Azul, John Rodgerson, disse ao Broadcast (sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado) que a fusão cria uma empresa mais forte e tem chance de ser concluída em 2025, mais para o final do ano.
O memorando de entendimento para possível combinação de negócios entre as aéreas prevê que a companhia combinada converterá suas ações preferenciais em circulação em ações ordinárias, que serão listadas no segmento Novo Mercado da B3 e na Bolsa de Valores de Nova York (Nyse).
(Com Agência Estado)
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