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Economia Quinta-feira, 16 de Janeiro de 2025, 11:15 - A | A

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Quinta-feira, 16 de Janeiro de 2025, 11h:15 - A | A

Confiança do empresário cai em janeiro e mostra que indústria começa 2025 pessimista, diz CNI

CONTEÚDO ESTADÃO
da Redação

O Índice de Confiança do Empresário Industrial (ICEI) caiu um ponto em janeiro, revelando que os empresários industriais voltaram a ficar pessimistas pela primeira vez em 20 meses. A pesquisa foi divulgada pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) nesta quinta-feira, 16.

O indicador recuou de 50,1 pontos em dezembro do ano passado para 49,1 pontos em janeiro. Pela metodologia utilizada, os índices variam de zero a 100 pontos, sendo que valores abaixo de 50 indicam pessimismo.

Esse foi o quarto recuo consecutivo do ICEI desde setembro de 2024. Com isso, o indicador acumula queda de 4,3 pontos no período. O movimento, destaca a CNI, foi suficiente para que os empresários passassem de um estado de neutralidade, em dezembro, para um estado de falta de confiança em janeiro.

"O pessimismo faz com que os empresários tendam a adiar decisões com relação a investimentos, aumento de produção e contratações, na expectativa de um cenário mais favorável", explica o gerente de Análise Econômica da CNI, Marcelo Azevedo.

No primeiro mês do ano, os dois componentes do ICEI recuaram: o Índice de Condições Atuais e o Índice de Expectativas.

A confiança com relação às condições atuais caiu 2,3 pontos, de 46,5 pontos para 44,2 pontos. "Isso significa que a avaliação dos empresários sobre as condições atuais da economia e das próprias empresas se tornaram ainda mais negativas em relação aos seis meses anteriores", destaca a CNI.

Já o índice de expectativas recuou 0,4 ponto, de 51,9 pontos para 51,5 pontos. "As perspectivas dos empresários para os próximos seis meses continuam positivas, mas isso se deve à avaliação que eles fazem das próprias empresas, uma vez que as expectativas quanto ao futuro da economia do país se tornaram mais pessimistas."

Para a elaboração da pesquisa, foram entrevistadas 1.232 empresas, entre os dias 7 e 13 de janeiro.

(Com Agência Estado)

 

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