Em geral, o conselho do BCE prevê que o Produto Interno Bruto (PIB) da zona do euro deverá desacelerar em 2025, antes de recuperar força nos próximos anos. A preocupação dos dirigentes que favoreceram uma redução maior nos juros era de que a deterioração recente da economia europeia e os riscos de baixa no médio prazo pesassem sobre a inflação ao ponto de deixá-la abaixo da meta de 2%. "Isso deixaria a política restritiva demais", observa a ata.
Contudo, outros dirigentes apontaram que o BCE já estava reagindo aos riscos para o crescimento ao acelerar os cortes de juros em 2024 e que medidas mais drásticas só seriam justificadas frente a choques econômicos negativos adicionais.
Eles também pontuaram que boa parte da fraqueza na economia da zona do euro é estrutural e não pode ser endereçada pela política monetária, mas pelos governos locais.
Todos os dirigentes reiteram compromisso em manter a inflação na meta de 2% de forma sustentada, monitorando riscos de alta ou de baixa no horizonte, embora tenham evitado comprometimento com trajetória predefinida para os juros.
"As opções devem ser mantidas em aberto para avaliar se a desinflação está no caminho certo, diante das incertezas elevadas e dos riscos de rápido declínio dos preços", pontuou a ata.
No documento, o BCE reforçou postura cautelosa e de decisões a cada reunião, mas sinalizou que a flexibilização monetária continuará nos próximos meses, a depender dos dados.
O banco central prevê que a inflação de serviços deverá moderar até o fim do primeiro semestre de 2025 e que esse será o último passo para alcançar a meta de 2%.
Segundo a ata, essa projeção já incluí a previsão de mais um corte de juros em janeiro.
(Com Agência Estado)
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