A taxa do contrato de Depósito Interfinanceiro (DI) para janeiro de 2025 encerrou a 10,940%, de 10,963% no ajuste de ontem, e a do DI para janeiro de 2026, em 11,765%, de 11,816%. O DI para janeiro de 2027 fechou com taxa de 11,800% (11,852% ontem no ajuste) e a do DI para janeiro de 2029 ficou em 11,960%, contra 11,999% do ajuste.
Os DIs com vencimento para janeiro de 2027 e 2029 chegaram a ceder mais de 10 pontos assim que o Fed anunciou o corte, mas acabaram perdendo o ritmo com o entendimento de que o corte mais expressivo do banco central americano não necessariamente se repetirá nas próximas reuniões. Powell afirmou que "ninguém deve olhar para o hoje e pensar que este é o novo ritmo de corte de juro", e que é preciso ver mais dados para determinar o corte em novembro.
Para Nicolas Borsoi, economista-chefe da Nova Futura Investimentos, "a mensagem que o Fed deixou para o mercado é de que haverá juros mais baixos no curto prazo, mas sem grandes repercussões à frente; ou seja, Fed não vai sair decepando os juros, e o ajuste é gradual". Assim, a curva tanto dos Treasuries quanto dos DIs reflete isso, na avaliação de Borsoi.
A coletiva de imprensa, assim, trouxe um tom diferente do qual normalmente ocorria, segundo Luciano Rostagno, estrategista-chefe e sócio da EPS Investimentos. "Powell não adotou um tom tão dovish, e foi mais no sentido de segurar um pouco o ímpeto do mercado: falou que não deve voltar para taxas de juros neutras baixas, sugerindo que o corte de juros não deve ser tão longo", complementa.
Já o vértice mais curto das taxas dos DIs não teve uma reação tão expressiva ao Fed, com o mercado de olho no Copom. O Projeções Broadcast aponta que ampla maioria do mercado espera que a Selic seja elevada em 25 pontos-base hoje.
(Com Agência Estado)
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