"É preciso que a gente crie condições para que as pessoas das camadas mais baixas da sociedade tenham direito de viajar para fora e para dentro do País. E o que cabe ao Estado garantir? Condições", citando condições no transporte, nas estradas e o estabelecimento de preços competitivos para isso.
A declaração ocorreu durante evento de sanção do Projeto de Lei nº 1829/2019, que atualiza a Lei Geral do Turismo, nesta quarta-feira, 18, no Palácio do Planalto.
"Ninguém quer fazer turismo para coisa ruim. Ninguém quer fazer visita de turismo em cemitério, ninguém ver fazer visita de turismo em cidade com muita pobreza, ninguém quer fazer turismo em campo de concentração, em lugar de refugiado. A gente precisa fazer turismo em coisas que são atrativas, praias que são limpas", comentou Lula.
Na avaliação do presidente, "não adianta fazer reservas numa floresta qualquer e aquilo ficar só para os mosquitos e as cobras". "É preciso que a gente crie condições de transformar aquela reserva numa área de visitação", afirmou. "Vamos atrair o pessoal que diz que ama a Amazônia lá na Europa, no Ocidente para visitar o Brasil", acrescentou, exigindo condições de transporte nas regiões.
Lula também defendeu a existência do Ministério do Turismo e a importância da pasta num país como o Brasil. Ele, então, rebateu as críticas de que a criação de ministérios representa apenas gastos para o governo. Atualmente, a gestão Lula 3 conta com 38 pastas.
"No Brasil, se criou alguns dogmas que são coisas atrasadas, inconsequentes. Porque criar ministério significa despesa, gasto. Quando, na verdade, dependendo do ministério que você cria, você cria muitas novas oportunidades de gerar recursos no país, emprego aos trabalhadores e ganhos financeiros aos empresários que investem nisso", afirmou o presidente.
(Com Agência Estado)
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