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Polícia Sábado, 09 de Novembro de 2024, 08:11 - A | A

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Sábado, 09 de Novembro de 2024, 08h:11 - A | A

BRIGA PELA MESA DIRETORA

Delegada-geral se coloca à disposição de Abilio para investigar facções infiltradas no Legislativo

O caso veio à tona depois que Brunini declarou que o Comando Vermelho estava oferecendo R$ 200 mil para cada vereador que votasse num candidato da oposição para a Mesa Diretora da Casa de Leis cuiabana

SABRINA VENTRESQUI
Da Redação

A Delegada-Geral da Polícia Civil de Mato Grosso, Daniela Maidel, informou que já se colocou à disposição do prefeito eleito em Cuiabá, Abílio Brunini (PL), para falar sobre as denúncias de que aliados à facção criminosa Comando Vermelho estariam infiltrados na Câmara Municipal da Capital. 

“Já me coloquei à disposição. Vamos marcar um horário. Eu preciso que ele especifique. A Polícia Civil não trabalha com achismos, com talvez. Nós trabalhamos identificando e individualizando os fatos”, disse Maidel durante inauguração de cinco novas delegacias na Avenida Miguel Sutil, em Cuiabá, na manhã de sexta-feira (8).

O caso veio à tona depois que Brunini declarou que o Comando Vermelho estava oferecendo R$ 200 mil para cada vereador que votasse num candidato da oposição para a Mesa Diretora da Casa de Leis cuiabana. De acordo com o prefeito eleito, uma liderança da facção criminosa estaria por trás da campanha. 

"Recebemos informações que alguém teria pego um dinheiro emprestado com líder do Comando para cooptar vereadores para constitutir votos para determinada chapa. Não temos certeza se essa informação é real, estamos apurando, mas diz que até vereadores sofreram assédio, ofertas, mas optaram pelo sigilo. Vamos fazer denúncia em sigilo, mas estaria circulando na Casa, por voto (seriam pagos) R$ 200 mil", revelou Brunini, na última quinta-feira (7) ao sair do Palácio Paiaguás em reunião na governadoria. 

Maidel reiterou que levará o caso à Gerência de Combate ao Crime Organizado (GCCO), unidade da Polícia Civil focada no combate às facções. Segundo ela, o primeiro passo é checar os fatos para depois instaurar uma investigação ou até mesmo verificar se a denúncia está relacionada a casos já em andamento. 

“Então, se o prefeito eleito fez essa fala, nós vamos levá-lo à nossa equipe que investiga o crime organizado. Nós temos uma Gerência de Combate ao Crime Organizado e lá ele pode fornecer os detalhes e assim nós iniciarmos efetivamente uma investigação ou se a fala dele já tem ligação com alguma das investigações que por lá tramitam”, concluiu. 

LEIA MAIS: Abilio afirma que CV prometeu R$ 200 mil a vereadores para interferir em eleição na Câmara

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Critico 09/11/2024

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