A taxa de depósito interfinanceiro (DI) para janeiro de 2026 caiu a 14,930%, de 14,968% no ajuste anterior. O DI para janeiro de 2027 fechou estável, a 15%, e o para janeiro de 2029 subiu para 14,665%, de 14,642% no ajuste de ontem.
A apreciação do real ante o dólar, que cedeu 0,52% (a R$ 5,7639), fez com que o DI de curto prazo conseguisse retomar o viés de baixa. Isso porque a queda do dólar alivia as expectativas de inflação, segundo Julio Hegedus Netto, economista da Confiance Tec.
A volatilidade dos juros futuros vista pela manhã se deu principalmente pela dinâmica relacionada ao leilão do Tesouro, segundo o estrategista Tiago Castro, da Cambirela. Após o leilão, houve espaço para maior alívio na curva de juros.
O Tesouro Nacional vendeu 8 milhões de Notas do Tesouro Nacional - Série F (NTN-F), número que foi ofertado. A autoridade também vendeu 10,462 milhões de Letras do Tesouro Nacional (LTN), abaixo da oferta de 13 milhões.
Contudo, os juros de longo prazo seguiram pressionados com a fala do presidente Lula de que o Congresso vai aprovar o projeto que aumenta a faixa de isenção do Imposto de Renda para pessoas que ganham até R$ 5 mil. "Isso gera preocupação para investidores acerca da dinâmica da divida publica, já que não está claro como governo vai compensar esse aumento desejado na faixa de isenção", afirma o estrategista-chefe e sócio da EPS Investimentos, Luciano Rostagno.
O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou ontem que o Ministério da Fazenda já fechou os moldes da compensação para o projeto de reforma tributária da renda. Segundo ele, a proposta já foi apresentada Lula, mas ainda não teve aval do presidente. "Nós terminamos o desenho. Só não vou adiantar porque não tenho autorização do Planalto para isso. Agora começa uma tramitação formal (dentro do governo)", disse.
(Com Agência Estado)
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