De julho a setembro, o Lucro Antes de Juros, Impostos, Depreciação e Amortização (Ebitda, da sigla em inglês) ajustado totalizou R$ 484,3 milhões, aumento de 6,9%, na mesma base de comparação.
No período, a receita líquida alcançou R$ 2,046 bilhões, alta de 25,8% em base anual de comparação, beneficiada pelo aumento de 37,3% no volume de energia comercializada, e à entrada em operação de projetos fotovoltaicos Sol do Piauí e Sol de Jaíba, compensados pela redução de preços médios no segmento hidrelétrico devido ao encerramento de contratos de longo prazo.
"Em termos de resultado, os números foram bastante expressivos para gente, bastante fortes em comercialização. E com a recessão hídrica, pudemos fazer um bom resultado", comentou o diretor-presidente da companhia, Fábio Zanfelice.
Ao final de setembro, a dívida líquida da Auren totalizou R$ 2,898 bilhões, crescimento de 156,2%. Já a alavancagem, medida pela relação entre dívida líquida e Ebitda ajustado, ficou em 1,60 vez, o que corresponde a um aumento de 0,98 vez ante a 0,62 vez registrada um ano antes.
Segundo o diretor Financeiro da Auren, Matheus Gomes Ferreira, a empresa fez duas emissões em outubro, após o fechamento do trimestre, para financiar a aquisição da AES Brasil. Com isso, é esperado que a alavancagem da empresa aumente nos próximos trimestres.
O executivo explicou, ainda, que a companhia tinha R$ 5,2 bilhões em caixa ao final do terceiro trimestre do ano e, com o ingresso dos recursos captados no mercado, esse montante aumenta para aproximadamente R$ 13 bilhões. E, caso os acionistas da AES Brasil optem por receber em dinheiro, o desembolso na operação seria de R$ 7 bilhões. "É uma dívida que pode ser pré-pagável a qualquer momento, sem custos adicionais", explicou.
(Com Agência Estado)
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