O resultado é explicado pelo aumento de 27,2% na posição de dívida bruta, elevação das despesas com juros e encargos devido ao maior volume da dívida indexada ao CDI, após emissão de debêntures realizadas pela companhia no primeiro semestre, e maior despesa de variação monetária devido ao maior volume de endividamento indexado ao Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), após a 14ª emissão de debêntures, em outubro de 2023.
O resultado reflete a revisão tarifária periódica do contrato 059/2001, reajustes inflacionários de todas as concessões, e a entrada em operação de novos projetos de transmissão, além de reforços e melhorias aprovados. "Em contrapartida, a empresa observou uma redução no componente econômico na Receita Básica do Sistema Existente (RBSE), em função da movimentação da base de ativos", destacou a diretora Financeira da companhia, Silvia Wada.
De julho a setembro, o Lucro Antes de Juros, Impostos, Depreciação e Amortização (Ebitda, da sigla em inglês) IFRS totalizou R$ 1,979 bilhão, alta de 146,6%. O Ebitda regulatório foi de R$ 958,7 milhões, crescimento de 9,4%.
A receita líquida IFRS totalizou R$ 1,806 bilhão, elevação de 21,8%, na comparação com o terceiro trimestre de 2023. Já a receita regulatória alcançou R$ 1,180 bilhão, crescimento de 8,0%.
A dívida líquida da empresa ao final de setembro era de R$ 9,534 bilhões, crescimento de 20,6% ante a posição de 30 de dezembro de 2023, enquanto os investimentos alcançaram R$ 867,9 milhões, elevação de 64,3% na comparação com o terceiro trimestre do ano passado.
(Com Agência Estado)
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