O mastologista Wilson Garcia condenou o uso de cigarros eletrônicos ou vapes. Ao podcast HNT TV, o médico explicou que esse tipo de cigarro é mais nocivo do que os feitos de palha ou papel. No entanto, a observação não foi um cartão verde para utilizar os outros cigarros de forma indiscriminada. Wilson destacou que, segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), fumantes tem 30% a mais de chances de serem diagnosticados com algum tipo de câncer ao longo da vida.
"O pior cigarro que existe hoje é o eletrônico. Cheio de toxina, extremamente maléfico para a juventude que está fazendo isso. O cigarro sozinho é responsável por 30% dos cânceres. Ele aumenta a incidência ao câncer de mama e a vários outros. Quem não fuma, já podemos dizer que terá 30% menos chances de ter câncer", falou Wilson Garcia.
Além do câncer, a OMS diz que o tabagismo também é responsável pelo desenvolvimento de doenças cardiovasculares, pulmonares, a tuberculose e asma.
O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) aponta que 17% dos jovens, entre os 13 e 17 anos, já experimentaram cigarros eletrônicos. O médico atribuiu aos pais a responsabilidade de ficarem em alerta ao comportamento dos jovens para não viciem.
"Você que é avô, pai, irmão ... dê um basta. Não permita que o seu filho fume cigarro eletrônico. A modinha do cigarro eletrônico, uma baforada volumosa, uma baforada cheirosa, em uma tentativa de alto afirmação. O cigarro eletrônico é o pior que pode acontecer aos nossos jovens. Não só em termos de câncer, como de outras doenças", concluiu Wilson.
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