No comunicado compartilhado por Adhanom, a OMS expressou pesar com a decisão. "A Organização Mundial da Saúde lamenta o anúncio de que os Estados Unidos da América pretendem se retirar da Organização", declarou.
A entidade destacou o papel essencial que desempenha na saúde global, incluindo a segurança dos próprios americanos, ao abordar causas de doenças, fortalecer sistemas de saúde e responder a emergências, muitas vezes em cenários de risco onde outras instituições não conseguem atuar.
O comunicado também ressaltou a longa parceria histórica entre os EUA e a OMS. "Os Estados Unidos foram um membro fundador da OMS em 1948 e têm participado da formação e governança do trabalho da OMS desde então, juntamente com outros 193 Estados-membros", afirmou a organização, relembrando a contribuição americana na erradicação da varíola e nos avanços para o fim da poliomielite.
Tedros enfatizou ainda que as instituições americanas tanto contribuíram quanto se beneficiaram da participação na OMS. Ele relembrou que, com o apoio dos Estados Unidos, a organização realizou, nos últimos sete anos, o maior conjunto de reformas de sua história, com foco em maior custo-efetividade e impacto global.
No posicionamento oficial, a OMS deixou claro seu desejo de manter a parceria com os EUA. "Esperamos que os Estados Unidos reconsiderem e estamos ansiosos para nos envolver em um diálogo construtivo para manter a parceria entre os EUA e a OMS, em benefício da saúde e do bem-estar de milhões de pessoas ao redor do mundo", concluiu.
A decisão de Trump provocou reações globais, destacando a importância da OMS em crises de saúde, como pandemias e surtos de doenças infecciosas, especialmente em um momento em que a saúde pública mundial enfrenta desafios significativos.
(Com Agência Estado)
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