Enquanto o governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha, citou medidas adotadas por Brasília para ampliar o uso de energia limpa e o governador de Mato Grosso do Sul, Eduardo Riedel, defendeu que essa discussão não seja polarizada, Barbosa enalteceu o papel do agronegócio na economia brasileira.
"O agronegócio cresceu muito. Não podemos barrar o agro. Na Amazônia, a grande floresta do mundo, tem 30 milhões de brasileiros que moram ali e precisam sobreviver. A economia do nosso país depende muito do crescimento de áreas importantes", declarou Barbosa no Brazil Economic Forum.
O governador ressaltou, porém, que seu Estado "tem essa preocupação e política em curso, de fazer o crescimento econômico com sustentabilidade".
Barbosa fez, ainda, uma crítica branda a países europeus por não terem preservado suas florestas, o que faz com que empresas multinacionais procurem fazer essa "reparação" em países como o Brasil. "Os países europeus talvez não tenham feito as políticas de proteção ambiental da forma como fazemos. Por esse motivo, empresas multinacionais têm a preocupação ambiental com outros lugares que possam fazer essa reparação", declarou.
O governador do Tocantins citou preocupações com as ações do novo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, em relação à pauta ambiental. Trump, por exemplo, em um de seus primeiros atos na presidência, retirou os EUA do Acordo de Paris, o que já tinha feito em seu primeiro mandato, mas havia sido revertido pelo ex-presidente Joe Biden.
Para Barbosa, as críticas a Trump são motivadas pelo fato de a maior parte dos ambientalistas serem "ligados à esquerda". "Eu vi aqui se falando sobre a preocupação com o Donald Trump. Claro que temos de ter preocupação. Mas a questão ambiental é muito mais assídua a sua defesa por ambientalistas ligados à esquerda. Mas sabemos o caráter e o perfil duro do presidente Trump, mas acreditamos também no bom senso e na preocupação com o mundo", afirmou.
(Com Agência Estado)
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