"A Casa tem o seu funcionamento regimental. Esse é um tema que começará a ser tratado este ano", declarou. E acrescentou: "Se possível a sua conclusão da discussão e votação, tramitará antes do recesso. Caso isso não seja possível, ficará para a próxima gestão".
O líder do PP, Dr. Luizinho (RJ), disse que a sua bancada decidiu apoiar Motta de forma unânime. O deputado afirmou ainda que os membros do partido têm "certeza absoluta de que Hugo vai ser um grande presidente da Casa".
Após o anúncio do PP, Motta agradeceu a legenda pelo apoio. A bancada do PP tem 50 deputados. "É uma bancada que tem não só um valor numérico, porque é uma das maiores da Casa, mas tem um valor qualitativo ainda maior, porque tem um dos melhores quadros da Câmara dos Deputados", disse, ao lado de Dr. Luizinho.
Motta completou: "Renovamos o compromisso de estarmos juntos, trabalhando pelo fortalecimento da Câmara dos Deputados. Pelo fortalecimento e o protagonismo que essa Casa tem que ter para a busca das soluções para os graves problemas que a população brasileira tem".
Mais cedo, o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), e o partido Republicanos oficializaram a candidatura de Motta à presidência da Câmara. Além dele, concorrem pelo cargo os líderes do União Brasil, Elmar Nascimento (BA), e do PSD, Antonio Brito (BA).
A anistia aos condenados pelos atos antidemocráticos é uma bandeira do PL, sobretudo dos apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro. A questão está no centro das negociações para as eleições na Câmara. Mais cedo, Motta disse que aquelas manifestações não podem se repetir, mas apontou "injustiças" nas condenações dos envolvidos.
(Com Agência Estado)
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