Ainda que a família estivesse a quilômetros de distância, o jornalista Jorge José Estevão cultivou dezenas de amigos durante os 20 anos que morou em Cuiabá, e por causa do brilhante trabalho que prestou ao Estado, como profissional, ganhou o título de cidadão mato-grossense. Durante toda essa terça-feira (09) centenas de pessoas foram até a Capela Jardins, em Cuiabá, dar o último adeus ao amigo "Jorjão" e alguns desses amigos fizeram questão de deixar uma homenagem a ele.
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O editor Ronaldo Pacheco lembrou de uma brincadeira de Estevão, quando eram editores no Diário de Cuiabá, a brincadeira fez com que ele se tornasse um profissional melhor. “Uma vez um repórter meu deixou passar uma palavra errada, no outro dia o Jorge pegou o jornal e me zuou para toda a redação, depois disso eu procurei evoluir e isso me ajudou. Mas depois disse ficava um procurando o erro do outro para ‘berrar o erro’ para toda a redação”, conta o editor. Ele ainda revela que eles eram bons amigos e que o jornalista era muito perfeccionista. “Ele me cobrava e dessa forma eu evolui”, finalizou.
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Mato Grosso seja mais corporativo.
A professora Sônia Zaramella também disse umas palavras em homenagem ao flamenguista, Flamengo era o time de coração de Jorge. “Jorge Estevão transpirava jornalismo o tempo todo, a qualquer hora, em qualquer lugar. Passava ano, entrava ano, e Jorge sempre ali, antenado, preocupado, acompanhando o dia a dia dos nossos veículos informativos, na condição de repórter ou editor, não importava”, lembrou a professora.
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E para não dizer que Jorge tinha apenas amigos jornalistas, o garçom do Restaurante Choppão, local muito frequentado pelo editor durante à vivência em Cuiabá, Alguindes Couto, também esteve na Capela para dar adeus ao cliente preferido. “Conheci ele em um outro restaurante quando ele chegou aqui em Cuiabá. Ele era muito brincalhão e gostava de fazer sacanagem com todo mundo. Bom cliente, como amigo, tinha vários afilhados de casamento entre os funcionários do restaurante”, revelou o garçom.