A busca de colonizadores por minas de ouro foi um dos fatores que contribuiu com a fundação e expansão territorial de Mato Grosso, conforme o historiador Aníbal Alencastro. Há 267 anos atrás, a preocupação do governo de Portugal, aliada a necessidade de uma fiscalização mais acirrada sobre o ouro existente nas Minas de Cuiabá e nas adjacências, levou a criação de uma nova capitania.
"Com isso,o Rei Dom João V decidiu criar pela carta régia de 9 de maio de 1748 a capitania de Mato Grosso, desvinculando-se da capitania de São Paulo. O mesmo documento nomeou o primeiro capitão geral da capitania, Gomes Freire de Andrade, que do Rio de Janeiro administrou o Estado por quase três anos", contou Aníbal.
Mais tarde, outra carta régia de 25 de janeiro de 1749, nomeou Antonio Rolim de Moura Tavares. Ele tomou posse no dia 17 de janeiro de 1751.
"Durante essa ocupação em terras espanholas com a implantação da nova capitania de Mato Grosso, momento em que vigorava ainda o Tratado de Tordesilhas, tornou-se necessária a divisória pelos rios do Paraguai e Guaporé para cobrir os ricos distritos em área territorial espanhola", afirmou.
Após essa divisão, ocorre a celebração do Tratado de Madri no dia 13 janeiro de 1750, entre Portugual e Espanha. "A comemoração, portanto, configurou a carta gráfica do espaço territorial portugês, que mais tarde se tornou Brasil", disse.
AVALIAÇÃO
Mesmo com o Brasil superlotado no litoral e envolvidos com os problemas do nordeste, o historiador avalia que o Centro-Oeste acena com as riquezas das entranhas do solo.
"Mato Grosso é um estado que contribui na exportação do País, porque é o maior produtor de algodão e soja. Mas, para que continue nesse patamar o governo precisa dar uma atenção melhor nas estradas estaduais e federais para que o Estado permaneça como referência. Outra opção, seria também investir no sistema ferroviário porque além de rápido é o mais barato", finalizou.
Angelo 11/05/2015
Este senhor não é historiador ...
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