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Especial Terça-feira, 13 de Agosto de 2013, 17:56 - A | A

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Terça-feira, 13 de Agosto de 2013, 17h:56 - A | A

SAÚDE EM INVESTIGAÇÃO

Ipas ainda não foi notificado sobre os remédios vencidos

O superintendente do Instituto Pernambucano de Assistência e Saúde (Ipas), Edemar Paula da Costa, questiona a condução dada pelo caso dos remédios vencidos.

ELIANA BESS






Mesmo sem receber o relatório da Auditoria Geral do Estado (AGE) e sem ser notificado, o superintendente do Instituto Pernambucano de Assistência e Saúde (Ipas), Edemar Paula da Costa, disse que não concorda com a situação da maneira como está sendo conduzida, ou seja, da direção da Secretaria de Saúde não ter conhecimento sobre a data de vencimento. E que a falta de medicamentos não se deve ao vencimento, mas sim porque o Estado está há seis meses sem comprar os produtos.

“Tanto a Secretaria de Estado de Saúde como a Secretaria de Fazenda têm acesso ao sistema informatizado para saber medicamento que vai vencer hoje, amanhã ou daqui a 180 dias, podendo acessar de qualquer lugar. Desde setembro de 2011 o Estado vem sendo informado dos medicamentos por vencer”, afirma Edemar.

Marcos Lopes/HiperNotícias

Superintendente do Ipas, Edemar da Costa, questiona a forma de condução dos trabalhos sobre remédios vencidos

O superintende disse que ainda não teve acesso ao documento da AGE e que assim fica difícil falar, está aguardando ser notificado para tomar uma posição, mas adiantou que não abre mão da verdade.

“Já nos condenaram antes de ter o relatório de auditoria, para que auditoria? Se já condenaram, agora queremos que seja apurado até o final, quero ver onde errou e quem errou”.

O Instituto também trabalha com auditoria externa dos serviços que oferece para população e, portanto não concorda com tudo o que foi levantado pelo Estado. Mas não culpa ninguém pelo ocorrido, explicou que o prejuízo é um risco de negócio para quem trabalha com produtos perecíveis.

“A lei permite a perda de 3%. O contrato do Ipas com o Estado permite uma perda de 2%. E o instituto hoje pratica 0,43%”, argumenta.

MINISTÉRIO

Quanto ao lote de medicamentos enviados pelo Ministério da Saúde acima da quantidade necessária, ele acredita que o próprio Ministério comprou mal e jogou a responsabilidade para o Estado.

Edemar entende que o que não poderia era esses mil pacientes de HIV ficarem sem medicamentos. Ou seja, entre perdas de vida e capital, preservou-se a vida. Às vezes só tem aquele medicamento ou leva ou fica sem. Para não deixar o paciente sem remédio, aceita o que o Ministério tem.
 
Segundo o superintendente existe uma Portaria Inteligente da secretaria, onde se preserva a vida. “O Ipas respeitou a Portaria e agora dizem que ela não vale. Não interessa as pessoas que estão assumindo, tem que dar continuidade ao trabalho”, pontuou. A Portaria foi assinada antes do secretário assumir a Pasta.

Para Edemar, pode ter acontecido erro sim, mas é questão de transparência para o instituto que atua a 56 anos no mercado apurar para ver de onde partiu o erro e levar esclarecimento público a sociedade.

Não pode sair com a idoneidade manchada por informações que não são verdadeiras. Disse que não houve falta de medicamentos para população por causa de estarem vencidos, mas porque o Estado há seis meses não compra medicamentos.

GOVERNO

A assessoria da AGE informa que a Comissão Processante publicada no dia 7 de agosto, tem 10 dias a contar da publicação no Diário Oficial do Estado nessa data para notificar o Ipas, segundo a Portaria 93/2013, que instaurou a comissão. A comissão tem 60 dias para concluir o trabalho e pode ser prorrogada.



(Atualizada às 9h25)

Álbum de fotos

TVCA/Reprodução

TVCA/Reprodução

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