Sessão ordinária da Câmara Municipal de Querência (973 quilômetros de Cuiabá), realizada na manhã desta segunda (21), quase terminou em tragédia. Em discussão acalorada, vereador Professor Neiriberto (PSC) sacou uma arma e apontou em direção ao parlamentar Edmar Batista (PDT).
Segundo a imprensa local, a discussão começou após debate sobre projeto que quer aumentar as vagas de vereadores de nove para 11 e também sobre projeto que dispõe sobre criação do décimo terceiro e férias renumeradas ao prefeito, vice, vereador e secretários no município. Edmar se colocou contra os projetos.
Conforme boletim de ocorrência, antes de sacar a arma, Neiriberto se levantou, foi em direção ao vereador Edmar e desferiu um soco contra o parlamentar, que caiu no chão. Edmar revidou agredindo Neiriberto.
De acordo com a PJC, as agressões foram contidas pela equipe da Polícia Militar, porém, após os policiais se afastarem, o vereador que iniciou a agressão sacou uma arma e fez ameaças contra o colega. O suspeito foi detido e levado para fora do plenário. Não houve disparo de arma de fogo.
As partes foram encaminhadas à delegacia para registro da ocorrência. O vereador vítima (Edmar) não manifestou interesse de representar contra o colega.
Em entrevista ao site 'Notícia Interativa', o presidente da Câmara, Telmo Brito (PDT), informou que já estava prevendo que a sessão fosse tumultuada, visto que, na semana passada, acompanhou por meio das redes sociais mobilização pedindo a presença da população na Câmara, como forma de pressionar os parlamentares.
“Lamentável. A sessão iniciou às 8h e, dentro do grande expediente, ainda na leitura dos projetos que foram baixados pelas comissões - e, provavelmente, no decorrer da semana serão discutidos após os pareceres da assessoria jurídica - e dentro do expediente, o vereador pode fazer as colocações relacionadas aos projetos e numa discussão dessas os vereadores acabaram entrando em vias de fato. A gente já previa uma discussão calorosa em relação ao que foi publicado nas redes sociais, quando cidadãos pediam para a população vir para Câmara, fazer com que a presença deles intimidassem alguns vereadores, e isso acaba fazendo com que o vereador fique à flor da pele, mas não justifica o que ocorreu. Pedimos desculpa a população”, destacou Telmo.
Em nota encaminhada ao HNT, a Câmara diz que "uma investigação policial será instaurada para apurar o fato do vereador estar armado durante a sessão".
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