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Política Terça-feira, 08 de Outubro de 2024, 10:58 - A | A

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Terça-feira, 08 de Outubro de 2024, 10h:58 - A | A

CRIME CHOCANTE

Morta pelo CV, jovem é eleita suplente de vereadora em Porto Esperidião

O Tribunal Regional Eleitoral de Mato Grosso (TRE) informou que o partido não fez nenhuma comunicação formal sobre a morte de Rayane ou pedir substituição, por isso, o nome dela não foi removido das urnas

SABRINA VENTRESQUI
Da Redação

Morta pelo Comando Vermelho em 14 de setembro deste ano, a jovem Rayane Alves Porto, que concorria a vereadora em Porto Esperidião (320 km de Cuiabá), aparece como suplente ao cargo, mesmo não tendo recebido nenhum voto nas eleições municipais realizadas neste domingo (6). As informações foram divulgadas pelo portal ‘Resultados’ do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

Ela era filiada ao Republicanos e disputaria sua primeira eleição. O Tribunal Regional Eleitoral de Mato Grosso (TRE) informou que o partido não fez nenhuma comunicação formal sobre a morte de Rayane ou pedido substituição, por isso, o nome dela não foi removido das urnas.

Rayane foi morta junto da irmã Rithiele Alves depois de terem sido sequestradas por membros do Comando Vermelho durante o Festival de Pesca de Porto Esperidião.

Elas foram levadas para uma casa no centro da cidade, onde foram torturadas, tiveram os cabelos e dedos cortados. Depois da sessão de tortura, foram mortas a facadas. O irmão das vítimas e um outro rapaz também foram raptados, mas conseguiram escapar.

A execução foi ordenada por um membro do alto escalão do CV identificado como Norivaldo Cebalho Teixeira, o "Véio", de dentro da Penitenciária Central do Estado (PCE), depois de ter visto uma foto das jovens nas redes sociais, em que elas aparecem fazendo um gesto com as mãos similar ao número três, comumente associado ao Primeiro Comando Capital (PCC), grupo rival.

Em 30 de setembro, a Polícia Civil concluiu o inquérito do duplo homicídio e indiciou 16 pessoas por participação no crime, entre maiores e menores de idade.

LEIA MAIS: Irmão de jovens mortas em Porto Esperidião testemunhou assassinato

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