O Tribunal de Contas da União (TCU) incluiu na pauta desta quarta-feira (28) um pedido do governador Mauro Mendes (UB) para tratar sobre a estadualização da BR-163, conhecida como a “rodovia da morte”. A informação foi dada pelo próprio candidato à reeleição após debate da TV Centro América, realizado na noite desta terça. De acordo com Mauro, a proposta se encontra em andamento há pelo menos 10 meses.
“Eu tenho que ir a Brasília. É uma agenda extremamente importante. Vai estar em pauta no TCU um julgamento de uma proposta que o governo está construindo há 10 meses. O governo está de forma silenciosa trabalhando há 10 meses uma solução de um problema que em tese não é nosso, é um problema do governo federal, é uma concessão federal, mas a consequência é nossa”, explicou Mauro.
Em Brasília, Mauro acertará ainda alguns detalhes na Casa Civil em reunião com participação de representantes do Banco do Brasil e Caixa Econômica para ajustes de um acordo entabulado entre o governo de Mato Grosso, a Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) e o Ministério da Infraestrutura.
“Cobrei muito. Falei com diversas autoridades federais, mas não conseguiram encontrar uma solução. Então, nos apresentamos na mesa para tenta apresentar uma solução, que segundo eles é a mais inovadora e mais ousada solução para um problema tão complexo como é esse aqui e vamos ver se vai dar certo. É o deadline, é o dia final para o julgamento que vai ter um acordo que já está entabulado entre o governo de Mato Grosso, a ANTT e, se aprovar, vamos seguir em frente”, emendou Mauro.
Segundo Mendes o acordo, se aprovado, será efetivado via MT PAR. Mauro destacou ainda que o Estado está com as contas equilibradas e com condições fiscais de tocar a obra. "Eles tinham um problemaço nas mãos, que é uma relicitação, que ia demorar cinco anos para ter obra. Neste tempo, quantas pessoas irão morrer? Quanto prejuízo para Mato Grosso para esperar cinco anos para começar a ter obra? Temos um estado equilibrado, um estado responsável fiscalmente, e ele pode se apresentar na mesa para discutir uma solução diferente e que permita que, talvez, no ano que vem, nós termos obras na 163, finalizou.
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