O governador Mauro Mendes (União Brasil) reiterou que a decisão para a quebra do contrato com o Consórcio BRT (ônibus de trânsito rápido) depende de um parecer da Procuradoria Geral do Estado (PGE-MT) e corpo técnico da Secretaria de Estado de Infraestrutura (Sinfra-MT). De acordo com Mendes, o grupo de trabalho responsável está reunindo informações para que a deliberação seja "madura e segura", não deixando brechas para que as três empresas responsáveis pela execução do projeto possam questionar o rompimento da parceria no Judiciário.
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Mauro afirmou que a comissão está empenhada na discussão há cerca de 15 dias. Na última sexta-feira (31), o Palácio Paiaguás emitiu nota se comprometendo a anunciar nesta segunda-feira (3) qual seria o futuro do modal. No entanto, Mauro desconversou, falando à imprensa que se houve algum entendimento final, não lhe foi comunicado.
"O governo está trabalhando isso há algum tempo com muita responsabilidade, porque é fácil para fazer e depois deixa conta para o Estado pagar perdendo uma ação daqui 10, 15 anos. Estamos conduzindo tecnincamente esse assunto. Os procuradores e os técnicos estão debruçados sobre isso para tomar decisão madura e segura", explicou o governador Mauro Mendes em coletiva na cerimônia de posse da Mesa Diretora da Assembleia Legislativa.
As empreiteiras Nova Engevix Engenharia e Projetos S.A., Heleno & Fonseca Construtécnica S.A. e Cittamobi Desenvolvimento em Tecnologia Ltda venceram a licitação do BRT em 2022. A entrega ficou acertada para 2024. Porém, foi feito um aditivo e o cronograma aponta a conclusão para 2026. Mas as empresas já se manifestaram informando que não será possível cumprir a data, tendo em vista os entraves enfrentados para a obra, como a liberação de licenças e as chuvas intensas.
O atraso motivou o governo a ventilar a quebra contratual. Caso a medida seja consolidada, Mauro Mendes fará uma contratação de emergência para que as obras que cortam a Avenida do CPA, em Cuiabá, sejam finalizadas.
"Vai depender das informações que chegarem. Vou ter reunião sobre isso hoje. Dependendo do nível das informações que chegarem pode se que tenhamos decisão hoje", disse.
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