O governador Mauro Mendes (União Brasil) anunciou que o responsável pelo procedimento de extinção da Companhia Mato-grossense de Mineração (Metamat) será o mesmo que acompanhou o encerramento das atividades da Central de Abastecimento do Estado (Ceasa-MT). Mendes rebateu a fala do deputado estadual Carlos Avallone (PSDB) e disse que não é porque caminha para o fim do mandato que deixará de tomar decisões delicadas que possam gerar tensões internas, mas que garantam o equilíbrio das contas. Ele também asseverou que a extinção será "célere".
O desmonte do Ceasa ocorreu em 2019. No mesmo ano, foi sinalizada a intenção de acabar com a Metamat. Mendes manteve as atividades da pasta até a última semana quando tornou público o repasse das atribuições da Pasta à Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico (Sedec-MT), comandada pelo secretário César Miranda.
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"Nós já decidimos pela extinção da Metamat. Estabamos trabalhando nesse sentido. Já nomeei e o presidente que vai conduzir o processo de extinção é o mesmo que conduziu a extinção da Ceasa, lá atrás, e quero que esse processo aconteça de maneira célere", falou o governador à imprensa nesta quarta-feira (27).
Avallone, que é presidente Comissão de Meio Ambiente, Recursos Hídricos e Recursos Minerais na Assembleia Legislativa, desferiu críticas a Mauro destacando que a Metamat está "subutilizada", deixando de ter o seu potencial explorado, cuidando apenas de assuntos secundários quanto a mineração. De acordo com Avallone, esse não seria um bom momento para fazer a mudança, considerando que Mendes caminha para a reta final do governo.
"Eu não desanimei. Não é porque as pessoas acham que estou caminhando para o fim do governo que deixarei ou deixaria de tomar decisões impactantes, relevantes e algumas até desagradáveis. Temos que bater nesse princípio da eficiência, gastar corretamente e, dentro do que se permite, fazer investimentos, evitando o aumento de impostos em Mato Grosso", finalizou Mauro.
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