O governador Mauro Mendes (UB) afirmou que o União Brasil tem "grandes chances" de fazer o novo prefeito de Cuiabá com um dos pré-candidatos do partido: o presidente da Assembleia Legislativa (ALMT), Eduardo Botelho, ou o secretário-chefe da Casa Civil, Fabio Garcia. Porém, Mauro não comentou sobre uma possível resolução dentro do grupo, que enfrenta a disputa polarizada entre os dois possíveis nomes e a ameaça de perder Botelho, caso não seja o escolhido da sigla.
"Aqui em Mato Grosso, na nossa capital, temos sim uma polarização. A grande briga hoje está dentro do meu União Brasil, partido a qual eu pertenço nesse momento. Nós temos dois bons candidatos disputando a indicação do partido porque temos uma grande chance também de talvez, com muito trabalho e seridade, de fazer o candidato a prefeito da Capital nos próximos quatro anos", disse Mauro Mendes em entrevista à Jovem Pan, nesta segunda-feira (15).
Essa foi a primeira aparição pública do governador após um breve período de férias em família. Seu retorno é muito aguardado pelo meio político, justamente para colocar as cartas na mesa com Botelho e Fabio, promovendo o diálogo e tomando uma decisão. Mendes aproveitou para reiterar suas críticas ao debate antecipado das conjecturas às eleições, classificando os temas como "superficiais", por se voltarem somente às questões partidárias e deixam de lado os problemas estruturantes.
"Eu, particularmnete, fico até um pouco triste quando vejo que os temas de discussão da política brasileira são muito etéreos, ou seja, são muito superficiais. Discute-se partido político, idelogia, mas você não vê uma discussão com mais profundidade daquilo que verdadeiramente interessa aos cidadãos brasileiros, aos cidadãos que moram na cidade", declarou o governador.
A análise de Mendes antecipa a preocupação do presidente do União Brasil de direcionar o investimento em tempo de TV e outros meios utilizados na campanha com construção de sugestões aos temas frágeis de Cuiabá, e não com ataques políticios.
"Lembro do último debate e aqui, sem querer criticar ninguém, mas eram muito superficiais, os grandes temas do país não eram discutidos. Como resolver o problema da violência que cresce, das organizações criminosas que estão crescendo no país, a falta de investimentos de infraestrutura, isso foi muito pouco discutido ou quase nenhuma vez era discutido com profundidade e seridade. E nas eleições municipais, vejo que está començando a tomar o mesmo caminho, é mais a direita, é mais a esquerda. Como se essa história de ser direita, ser centro ou ser esquerda pudesse por si só resolver os problemas do nosso país ou das cidades brasileiras", rechaçou o governador.
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