Membro do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social (CDES), mais conhecido como "Conselhão da Presidência da República", o empresário Eraí Maggi (PP), não poupou críticas à delação dos irmãos Batistas (Joesley e Wesley) donos da JBS. O megaprodutor e apoiador do governo do Presidente Michel Temer (PMDB), classificou o momento como "triste" e cobrou uma punição maior à JBS.
Alan Cosme/HiperNoticias
"São dois criminosos que estão livres. Eles fizeram um cartel no país. Eu vejo a mídia nacional falando que eles estão dando sistema financeiro ao país, mas no Estado também. Com os produtores, drenando o dinheiro do Brasil para o exterior, creio que poderíamos ter um preço da carne uns 10%, 15% mais alto do que estamos recebendo. Esse cartel que a JBS faz aqui de comprar, alugar frigorífico em Mato Grosso e fechá-los, o produtor ter que andar 500 quilômetros para abater, perde muito valor porque os bois se machucam no caminhão, e essa carne se perde, perde preço, além do preço pequeno que temos e que deveríamos ter um preço melhor. Então temos um prejuízo muito grande aqui em Mato Grosso, com o cartel e a bandidagem que fizeram e continuam fazendo. Isso tem que ser denunciado não só no sistema financeiro, mas no sistema comercial", disse Eraí Maggi.
O empresario também reconheceu que o presidente Michel Temer pode ter cometido erros e lamentou a volta da crise ao país. "Houve um erro sim. A JBS está prejudicando muito o país. Não pode ter erro, se o presidente errou, a Justiça vai investigar. Mas isso é uma pena porque o Brasil estava caminhando para sair dessa crise. Os empresários estavam voltando a acreditar, os investimentos estavam retornando. Então o que eles fizeram foi uma sacanagem com Brasil. Mas vamos sair dessa", desabafou.
Apesar disso, Eraí acredita que o governo poderá reverter a crise política e dar continuidade nas reformas que, segundo ele, visa ganhar a confiança do mercado.
"Eu não acredito que o governo está muito mal, mas acho que ainda conseguimos reverter isso. O governo poderá pegar o ritmo e continuar fazendo as reformas que o mercado pede. Mas se não der o Brasil vai seguir o seu rumo, nós somos maiores que isso", finaliza.
Eraí Maggi, que é o maior produtor de soja individual do mundo, foi aliado do governo Dilma Rousseff (PT) e foi um dos poucos nomes a permanecer no Conselho da Presidência, que teve seus participantes renovados em pelo menos 70% por Michel Temer (PMDB).
Eraí é proprietário do Grupo Bom Futuro e primo do Ministro da Agricultura, Blairo Maggi (PP), e sempre teve bons relacionamentos com o governo federal. Apoiou campanhas do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e de Dilma e agora com Temer.
Filiado ao PP desde final de 2013, Eraí Maggi chegou a ser cogitado como vice do governador Pedro Taques (PSDB) nas eleições de 2014. Porém, recuou da ideia e indicou para a disputa o seu afilhado político, Carlos Fávaro (PSD), atual vice-governador do Estado.
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Carlos Nunes 28/05/2017
Ih! Os delatores premiados são as linhas tortas de DEUS...vieram só pra fazer a limpeza. Diariamente Milhões de Orações sobem ao trono de DEUS...em vez de mandar Anjos pra revolver o problema, mandou delatores premiados mesmo. Afinal de contas Anjos são puros, não ia dar certo na impureza da bandalheira. Pra todas as pessoas que estão na fila pra fazer delação premiada, a gente só pode pedir uma coisa: CONTEM TUDO! SALVEM O BRASIL! AINDA HÁ TEMPO! Os políticos passam, e a pátria amada Brasil, que é muito mais importante, fica. É como diz o Salmo 118-8: É melhor refugiar-se no Senhor do que confiar no homem. Principalmente aquele que não pode ver uma mala de dinheiro que vende até a Alma. Vote!
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