A vereadora por Cuiabá, Maysa Leão (Republicanos), propôs a união de todos os parlamentares contrários a chapa de Jeferson Siqueira (PSD) à presidência da Câmara, inviabilizando o grupo de oposição ao prefeito eleito Abilio Brunini (PL). Há algumas semanas, Maysa tem alertado os colegas que até o momento não foi feita uma reunião para discutir quem será o candidato do grupo que começou a se dispersar. O seu correligionário, vereador eleito Daniel Monteiro (Republicanos), inclusive, confirmou uma articulação para formar uma chapa de terceira via que teria Maysa como uma das participantes.
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"Acho que a gente precisa sim voltar a falar da Mesa Diretora ela é uma pauta dos vereadores eleitos. Estou desde o primeiro dia falando que é necessário fazer uma reunião para ter uma definição se não essa Mesa vai acabar ficando na mão de quem a gente não quer", disparou Maysa Leão nesta terça-feira (19).
Oficialmente, o Legislativo está dividido em duas alas: base de Abilio e oposição. Na base, além dos vereadores de direita, estão as mulheres e parlamentares que não reconhecem a liderança de Jeferson. Porém, a base ainda diverge sobre quem será o cabeça de chapa. Abilio indicou a novata Paula Calil (PL) que não conquistou a simpatia de todos os colegas. Maysa e Michelly Alencar (União Brasil) são outras alternativas ventiladas no grupo.
Maysa admitiu que há uma terceira via nascendo nos bastidores conforme apontado por Daniel, mas ponderou, defendendo que o nome da Paula não seja descartado pelo fato de ser indicação de Abilio e irmã do deputado estadual Faissal Calil (Cidadania).
"Ele (Daniel Monteiro) faz parte do grupo desde o início. Queria juntar todo mundo numa sala. A Paula não pode ser descartada porque foi indicada pelo Abilio e é irmã do Faissal. As pessoas precisam ouvir a Paula. É a chapa do Jeferson que não quero. Então, todo mundo que não quer a chapa do Jeferson, precisa se reunir para definir uma chapa vencedora", opinou Maysa.
A vereadora justificou que não se identifica com Jeferson pela falta de alinhamento político e por compor a base do prefeito Emanuel Pinheiro (MDB).
"Ele não me representa. Vou fazer de tudo para ter um presidente que me represente. Não temos alinhamento nenhum, nossos projetos não são as mesas pautas. Não tenho nenhuma rusga. Mas ele foi da base de Emanuel, uma base ferrenha e essa base de Emanuel não me representa", finalizou.
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