O governador Mauro Mendes (União), que até pouco tempo torcia o nariz quando perguntado sobre conjecturas e cenários eleitorais pedindo mais cautela, defendeu, nesta terça-feira (15), que se decidir disputar reeleição, quer na sua chapa seu atual vice, Otaviano Pivetta (sem partido). No mesmo contexto, revelou que não fechou acordo com nenhum candidato ao Senado, mas que se encontra totalmente aberto para o diálogo.
“Eu já disse nos bastidores e digo aqui publicamente: assim que eu decidir se serei ou não candidato eu quero saber do Otaviano Pivetta se ele vai querer continuar junto comigo ajudando como tem ajudado muito, do jeitão dele, trabalhando mais em off, mas sabemos da experiência dele. É um cara honesto, é dedicado, é do bem. Se ele quiser ser vice junto comigo e se eu for candidato, ele será nosso candidato junto conosco”, declarou, após evento de assinatura de contrato para iluminar todo Estado com lâmpadas de LED, no Palácio Paiaguás.
Mendes também é cobrado por seus aliados para definir apoio no Senado. De um lado, Wellington Fagundes (PL), que busca a reeleição. Do outro, o deputado federal Neri Geller (PP). O senador Carlos Fávaro, presidente do PSD, vem defendendo que a escolha de Mauro para apoio no pleito deveria ser pautada por quem foi leal ao grupo. Fávaro aposta em Neri.
“Claro que nós vamos dialogar, sim. O PSD, do senador Carlos Fávaro, nós temos aí uma boa relação. Nininho está sempre aí conosco. O Fávaro tem sido um grande senador em Brasília, o PP tem sido um bom parceiro do governo, o MDB também, o PSB também. Nunca fechei acordo e todos sabem disso. Neri sabe disso, Wellington sabe disso. Como vou fechar acordo para candidatura ao Senado se eu nunca disse que sou candidato? Eu não posso firmar compromisso com ninguém e Mauro Carvalho é testemunha quando eu disse isso. Não fechei com ninguém, mas não fechei portas para ninguém”, completou.
Emendou dizendo que evitou em 2019, 2020 e 2021 falar de processo eleitoral, ressaltando que eleição deve ser tratada em ano de eleição, como é o caso. O gestor deve tomar uma decisão antes das convenções partidárias.
“Estamos no ano de eleição e eu comecei a mudar um pouco a minha agenda, o que era 95% gestão: correr atrás de resultado, trabalhar para entregar as coisas, para melhorar a vida das pessoas, fui contratado pelo voto para isso, e não para ficar dando tapinha nas costas, ficar com reme-reme ou com conversa fiada por aí. Agora, chegou o momento. Hoje, não sou mais 95% gestão, já sou 90%. E gradativamente vai subindo, vai passar para 85%. Tenho ouvido, conversado, converso com as lideranças”, complementou.
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