O suplente do senador Wellington Fagundes (PL), Mauro Carvalho (UB), o presidente da Aprosoja Brasil, Antônio Galvan (PRD) e o ex-presidente da Associação Mato-grossense dos Municípios (AMM), Neurilan Fraga, almejam assumir a presidência do PRD em Mato Grosso. Segundo o deputado estadual Dilmar Dal Bosco (UB), as lideranças representam três grupos políticos que estão em diálogo com o presidente nacional do partido, Ovasco Resende. Por enquanto, apenas as figuras próximas a Dilmar tiveram um encontro presencial com Ovasco, em São Paulo. Os demais aguardam a vinda do presidente a Cuiabá para apresentar como poderiam contribuir com o crescimento da agremiação no Estado. Essa proximidade deixaria Neurilan em vantagem aos demais.
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"Já conversei com o presidente nacional e deixamos o nome do Neurilan bem aceito. O problema é que tem três grupos querendo a gestão do PRD. Falei com o Ovasco para ver qual que é a atitude, o que ele propõe e define com os grupos, levando o Neurilan como opção para presidentre estadual. Mas, depende deles, em Brasília ou em São Paulo, para definir", falou Dilmar Dal Bosco ao Veja Bem MT nesta terça-feira (23), mencionando as cidades onde estão concentrados os membros da executiva nacional do PRD.
Junto com Neurilan, estão os deputado estaduais Dilmar e Júlio Campos (UB), os vereadores de Cuiabá e Várzea Grande, Kássio Coelho (PRD) e Bruno Rios (PSB), respectivamente. Galvan tem ao seu lado o ex-deputado federal Victório Galli (PRD), antigo presidente do PTB em Mato Grosso. Por trás de Mauro Carvalho está o governador Mauro Mendes (UB). Embora em grupos diferentes, Dal Bosco explicou que não são da oposição ao Executivo estadual.
"Nós não somos oposição ao governo, o único problema é que vamos fazer o partido crescer no Estado, mas talvez não na mesma proporção que faria o União Brasil, MDB, PSB, PSD e o PT. Vamos começar de baixo. Hoje, nós temos 39 vereadores, entre o PTB e Patriotas, e uma prefeita que é de Santo Antênio de Leverger", disse o deputado estadual.
Embora afirme que o PRD irá caminhar em passos menos acelarados, o grupo de Dilmar definiu o número mínimo de 180 vereadores eleitos entre os 141 municípios nas eleições de 2024 e de, no mínimo, quatro prefeitos.
"O compromisso que assumimos com Ovasco é que iríamos chegar a 180 vereadores no pleito de 2024, tendo a possibilidade de eleger de quatro a cinco prefeitos", lembrou o deputado.
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