O empresário cuiabano conhecido como Padilha, proprietário do Padilha Lanches, se manifestou por meio das redes sociais depois de ser confundido com rancisco Wanderley Luiz, autor do atentado próximo ao Supremo Tribunal Federal (STF) registrado na quarta-feira (13). A fake news começou a se espalhar pelo Tik Tok devido a imagens de Padilha junto ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).
As imagens foram captadas durante passagem do ex-presidente por Cuiabá para apoiar o prefeito eleito Abilio Brunini (PL) no segundo turno das eleições na Capital. Na ocasião, Abilio levou Bolsonaro à lanchonete de Padilha, assim como levou outras lideranças da direita que estiveram em Cuiabá, a exemplo da ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro, que também veio à Capital no segundo turno das eleições, mas em data diferente.
A foto foi tirada de contexto e tem sido divulgada por diversos perfis, em especial no Tik Tok, como se Padilha fosse Wanderley Luiz. A fake news ganhou corpo sobretudo porque ambos possuem semelhanças físicas, embora não se trate da mesma pessoa. Depois do equívoco viralizar, o próprio empresário cuiabano usou as redes sociais para se pronunciar.
Além de esclarecer que não é Wanderley, que morreu durante o atentado em Brasília, Padilha esclareceu que continua em Cuiabá, atendendo em sua lanchonete.
ATENTADO AO STF
Wanderley chegou à Praça dos Três Poderes na noite de quarta. Ele chegou a ser abordado por um segurança, mas atirou explosivos em direção ao prédio do STF. Depois, deitou-se no chão com um explosivo próximo da cabeça e detonou o artefato.
Wanderley havia sido candidato a vereador por Rio do Sul, em Santa Catarina, seu estado de origem, em 2020. Sob o nome de urna 'Tiu França', ele chegou a antecipar que cometeria o crime. “Cuidado ao abrir gavetas, armário, estantes, depósito de matérias etc. Início 17h48 horas do dia 13/11/2024… O jogo acaba dia 16/11/2024. Boa sorte!!!”, escreveu.
Um carro que pertencia a ele também explodiu na região da Praça dos Três Poderes.
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