O vereador por Cuiabá Marcrean Santos (MDB) reafirmou nesta terça-feira (25) que não invadiu o Hospital Dr. Henrique de Aquino (antigo Pronto Socorro de Cuiabá). Em sua versão, ele teria ido fazer uma fiscalização na unidade, já que estava lá para visitar uma familiar internada na UTI. “Se ir lá fiscalizar for crime, não sei mais o que vai acontecer”, disse em nota divulgada à imprensa.
Sua ida ao hospital no dia 9 de junho teria sido motivada por pedido de familiares de uma paciente internada na Unidade Terapia Intensiva (UTI) por cerca de 30 dias. Quando chegou à unidade, soube que o responsável pela UTI do hospital, o médico intensivista Marcus Vinícius de Oliveira, estava na sala de repouso e que só daria informações no horário de visita. Assim que o médico, que teria questionado várias vezes quem era o vereador, retornou à UTI, o vereador entrou com ele.
“Ele sentou, vestiu o jaleco e disse para os outros dois médicos que estavam lá que eu tinha dado carteirada nele. Dentro da UTI, ele afirmou que ia registrar um boletim de ocorrência contra mim, pegou um papel, uma caneta e disse que queria meu nome completo. Ele já tinha perguntado três ou quatro vezes meu nome e eu respondido. Ele estava com ironia. Foi quando eu disse que podia colocar o nome que ele quisesse, João Maria, Chico das Couves”, disse Marcrean em nota.
“Repito, fui lá buscar informações. Na segunda-feira, voltei ao hospital e fui informado que naquele dia a Vilma já passaria pelo risco cirúrgico. Na terça, ela foi operada e morreu quatro horas depois. Não estou falando que ninguém cometeu erro. Vamos ser claros e parar de demagogia. Eu estava com oito pessoas lá. Se tiver câmera, como disseram, eu quero que puxe a verdade. Meus advogados já requisitaram tudo, cópia de prontuário, documentos e, inclusive, imagens”, finaliza a nota do vereador.
Já o intensivista Marcus Vinícius de Oliveira afirmou, também na manhã desta terça, na Câmara de Vereadores de Cuiabá, que o vereador usou o nome do prefeito Emanuel Pinheiro (MDB) ao forçar sua entrada na UTI do hospital em um momento em que os pacientes estavam sem roupa. Ele alegou que Marcrean se recusou a esperar o horário de visita para receber informações e xingou os funcionários.
Devido ao constrangimento dos pacientes e abuso de autoridade, o intensivista ingressou com pedido de abertura de processo de cassação contra o vereador no Legislativo.
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