O pré-candidato a deputado estadual, Júlio Campos (UB), reconheceu que houve um mal entendido com relação a um áudio dele no qual aparece detonando um suposto assessor do deputado estadual Eduardo Botelho (UB), que estaria oferecendo cargo comissionado como forma de cooptar votos para Botelho em Várzea Grande.
Na gravação, Júlio aparece irritado chamando de moleque quem faz esse tipo de articulação em período eleitoral. Conforme Júlio, quem é chamado de moleque na gravação é a pessoa que supostamente estaria se passando por pessoa ligada a Botelho. Na mesma linha, afastou que o ocorrido tenha resultado em qualquer rusga com o presidente da Assembleia Legislativa.
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“Não tem rusga nenhuma. É um grande companheiro, até meu parente. Nós votamos no Botelho as duas vezes que ele foi candidato em Várzea Grande. É o nosso deputado estadual. Ocorreu o seguinte: um cidadão que se intitulava assessor do Botelho, que já foi desmentido, pois não há vínculo empregatício com a Assembleia, estava em Várzea Grande fazendo uma campanha muito ruim, indo naquelas pessoas que estão me apoiando dizendo ‘olha, se você continuar apoiando Júlio Campos, você poderá ser demitido da prefeitura, porque o deputado Botelho manda no Estado, manda na prefeitura’, fazendo pressão indevida e injusta. Eu recebi várias denúncias e disse que achava jogo sujo”, explicou Júlio em entrevista nesta sexta-feira (10).
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A suposta oferta de cargos estaria sendo divulgada pelo suplente de vereador Wender Madureira (MDB), apoiador político do presidente da Assembleia Legislativa naquele município.
“Melzinho, recebi seu recado sobre o assunto do Wendel, filho do Madureira, com relação à campanha suja que o Botelho está fazendo oferecendo o que ele não tem a dar. Não se pode mais nomear ninguém nem no Estado nem no município, a lei já proíbe. Nos meses anteriores à eleição não tem nomeação, só quem for concursado e tiver necessidade de ser nomeado que o governo pode fazer. Governo, prefeito, Assembleia, Tribunal de Justiça. Então é conversa fiada”, traz trecho do áudio do ex-governador.
Ele finaliza pedindo a Melzinho, seu apoiador, que desminta os boatos espalhados pelo suplente de vereador, que busca angariar votos para Botelho e afirma que dará o corretivo a Wendell pessoalmente.
“Mas eu acredito que Botelho não tem nada com isso, mas acho que esse cidadão que está fazendo isso está cometendo crime eleitoral. Não pode ir na casa do cidadão e pressionar com ameaças de demissão ou oferecer cargo. Mas não existe nada. Já está superado. Até quero pedir desculpa, porque eu falei o que não devia, já foi”, finalizou Júlio.
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