A novela da relação entre o presidente da Câmara Municipal de Cuiabá, vereador Chico 2000 (PL), e o prefeito eleito da capital Abílio Brunini (PL) ganhou mais um capítulo nesta quinta-feira (14). Em conversa com a imprensa, o vereador afirmou que “foi deixado de lado pelo PL” e ameaçou deixar o partido. O vereador ainda disse que, caso não interesse a Abilio, poderá 'recolher a bandeira branca' que hasteou ao prefeito eleito.
O presidente voltou a afirmar que em nenhum momento as lideranças do partido conversaram com ele sobre a composição da Mesa Diretora da Câmara. As articulações resultaram na indicação de Paula Calil (PL) à presidência numa chapa composta só por mulheres.
“Partido que eu sempre respeitei e infelizmente, por algumas lideranças deste partido, eu fui jogado para o escanteio. A minha reação é o silêncio. E deixa que os dias mostrem a verdade.”, desabafou Chico 2000.
Esta é a segunda vez que os dois são protagonistas em uma rusga no PL de Cuiabá. No ano passado, quando sonhava em ser pré-candidato do partido à Prefeitura de Cuiabá, Chico 2000 acabou colocando o cargo de presidente municipal do Partido Liberal à disposição. Para se adiantar a uma destituição, já definida pelo presidente regional da sigla, Ananias Filho.
Porém, Chico afirma que, entre as duas situações, procurou resolver o imbróglio com o correligionário.
“A bandeira branca eu hasteei para o Abilio e o momento ele conhece e sabe muito bem qual foi. E agora, se não interessa a ele, a manutenção do hasteamento da bandeira branca é problema dele. Não é problema meu, a minha parte eu fiz. Se a ele não interessar, não tenha dúvida de que eu enrolo a bandeira branca.”, emendou. Existe a expectativa de que Ananias mais uma vez se envolva para tentar selar a paz. Ao que Chico respondeu: “eu estou pronto para conversar com quem quiser conversar comigo”.
Enquanto a paz não vem, o presidente da Câmara se diz preparado para desembarcar do partido caso perceba que não existe mais clima para continuar. “A partir do momento que eu efetivamente sentir que não há espaço ou ambiente para que eu continue, eu vou sentar com a direção estadual e, se necessário, com a nacional, colocar os problemas, juntar a minha mochila e pedir que me liberem".
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