O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Gilmar Mendes admitiu, nesta segunda-feira (18), a vulnerabilidade dos sistemas de segurança, ao se referir ao ataque terrorista na Praça dos Três Poderes na semana passada. Durante evento na Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT), na manhã desta segunda-feira (18), o ministro mato-grossense afirmou que é necessária reflexão e diálogo para resolver o problema dos crimes de ódio.
Na coletiva de imprensa em Cuiabá, Mendes frisou a importância de aguardar as investigações sobre o caso, se referindo ao atentado à bomba em Brasília, no qual Wanderley Luiz, de 59 anos, explodiu. Para ele, a ação evidenciou falhas no esquema de proteção na sede do Governo Federal, mas ressaltou que episódios como o ocorrido geram reflexões profundas.
“Não sabemos ainda como estão as investigações, e obviamente devemos aguardar os trabalhos dos setores técnicos da Polícia Federal. Mas obviamente são fatos que nos preocupam a todos, pois mostram a vulnerabilidade de nossos esquemas e sistemas de segurança”, afirmou Mendes.
Mendes também abordou a crescente polarização e o aumento do discurso de ódio, que têm gerado uma atmosfera de temor no cenário político e social. Ele reconheceu que o país vive um momento tenso, no qual "xingamentos, agressões e atitudes muito mais danosas" se tornaram mais frequentes, afetando não apenas a convivência social, mas também a política. Para o ministro, a mudança dessa realidade exige reflexão coletiva.
"O que fazer para desarmar essa bomba, essa máquina de ódio? Todos nós estamos sempre conversando sobre isso. Tínhamos uma vida normal e agora esse risco, desde xingatórios, agressões, até atitudes muito mais danosas.” E concluiu: "Não temos a pedra filosofal para resolver isso, mas é preciso conversar e refletir. Para que o campo político volte à normalidade", finalizou.
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