O ministro da Agricultura, Carlos Fávaro (PSD), acenou positivamente ao pedido do presidente Lula (PT) para que seu grupo apoie o pré-candidato à Prefeitura de Cuiabá indicado pelo Partido dos Trabalhadores. A novidade anula as chances de o deputado estadual Eduardo Botelho (UB) se filiar na sigla presidida pelo ministro em Mato Grosso. Porém, a movimentação não o fará pressionar o governador Mauro Mendes (UB) por uma resposta, se ele será o nome do União Brasil ou o secretário-chefe da Casa Civil, Fabio Garcia (UB). Botelho afirmou que seguirá esperando o retorno de Mauro, que prometeu uma definição até o final de janeiro.
"Já temos mantido conversação e nós vamos resolver agora. Daqui para o fim do mês, vamos resolver isso. Ele já fez esse compromisso comigo e com os deputados, não tem o que cobrar nada, só vou aguardar", falou Eduardo Botelho ao HTN nesta terça-feira (9).
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Segundo fonte da reportagem, ao tomar conhecimento da decisão de Fávaro no final da tarde desta segunda (8), Botelho se reuniu com o senador Jayme Campos (UB) e o deputado estadual Júlio Campos (UB), ambos lideranças influentes dentro do grupo de Mendes, que já sinalizaram apoio ao pré-candidato.
Com as portas do PSD fechadas, restam outras opções, como o PP e o PSB, que assediam o deputado desde que demonstrou intenção de se desfiliar do União Brasil em decorrência da falta de espaço.
Botelho aprendeu da forma mais dolorida que a demora para confirmar o ingresso em uma nova sigla pode resultar em menos possibilidades e levá-lo a pleitear com Fabio Garcia na convenção, enfrentando um pleito acirrado antes mesmo das eleições municipais, ficando à mercê da vontade dos filiados ao UB com direito a voto.
PEDIDO DE LULA A FÁVARO
O pedido de Lula a Fávaro foi feito após o evento "Democracia Inabalada", lembrando o primeiro ano dos atos antidemocráticos. O presidente questionou o ministro sobre o cenário político em Mato Grosso e solicitou apoio ao nome que o PT definirá para concorrer ao Alencastro, o deputado estadual Lúdio Cabral ou a ex-deputada federal Rosa Neide.
"Eu disse: presidente, não tenho como lhe negar isso. Marcamos, então, de voltarmos (sic) a falar no final do mês de janeiro para definirmos a candidatura, deixamos para escolher vice na convenção junto com a Gleise (Hoffmann), Barranco, Rosa Neide, Lúdio e a gente do PSD", esclareceu Fávaro em entrevista à Rádio Cultura nesta terça.
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