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Política Terça-feira, 16 de Abril de 2024, 20:03 - A | A

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Terça-feira, 16 de Abril de 2024, 20h:03 - A | A

TENTATIVA DE ACORDO

Fabio Garcia convocou reunião na AL para "amarrar" redação final do Fethab, diz Avallone

Deputado estadual acredita que ainda existem pontos para mudanças, mas discussão está no "caminho do entendimento"

CAMILA RIBEIRO
Da Redação

O deputado estadual Carlos Avallone (PSDB) disse ao HNT que o secretário-chefe da Casa Civil, Fabio Garcia, recebeu em seu gabinete parlamentares e presidentes de associações do agronegócio nesta segunda-feira (15) para discutir a redação final do projeto de lei 138/2024, que autoriza o repasse de percentual do Fundo Estadual de Transporte e Habitação (Fethab) a entidades do segmento e a programas do governo. Conforme  Avallone, o objetivo foi chegar a um acordo, pacificando a discussão. Ficou acertado que o substitutivo três, que será votado nesta quarta-feira na Assembleia Legislativa (ALMT), não vai dispor nomes de associações. Essa prerrogativa será de responsabilidade do governador Mauro Mendes (União Brasil) para assegurar a constitucionalidade do PL. 

A vice-presidente da AL, Janaina Riva (MDB), o líder governo, Dilmar Dal Bosco (União Brasil), e o presidente da Aprosoja-MT, Lucas Beber, também estiveram presentes na audiência. 

"Estávamos conversando sobre o projeto que vai de novo, os fundos. Estamos tentando um acordo entre todos. Parece que é possível amanhã um acordo sobre isso e é isso que nós estávamos conversando. Acabei de vir de uma reunião na Casa Civil com a deputada Janaina, com o deputado Dilmar, com procuradores e estávamos discutindo justamente se tinha uma forma daquela questão dos fundos, de haver um entendimento para que não haja a necessidade de votações diferenciadas na Assembleia que, no final, se forem necessárias, vão acontecer", falou Carlos Avallone ao HiperNotícias

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A mensagem que foi enviada por Mauro Mendes à AL e resultou no projeto de lei, inicialmente, especificava nomes de entidades, e incluiu a Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso (Famato) e o programa governamental Invest MT. A presença da Famato gerou divergência entre associações já contempladas, como a Aprosoja, que liderou um movimento para a retirada da Federação. O imbróglio motivou o presidente da AL, Eduardo Botelho (União Brasil), a suspender a votação da matéria.

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"NO COLO DO GOVERNADOR"

A Casa Civil iniciou uma interlocução com a Assembleia, negociando junto aos blocos os trechos que geraram questionamentos, até chegar a terceira versão do texto. Avallone fez um alerta a Fabio Garcia, destacando que, ao listar as entidades, Mauro Mendes pode desencadear uma "confusão" entre os entes e absorver um encargo que, segundo o deputado, seria de responsabilidade da AL.  

"O governador que vai tomar as decisões, isso foi uma das coisas que vim falar para o Fabio também. Se o governador deixar de por alguma coisa que uma ou outra entidade está esperando, pode trazer uma confusão que a AL teria de resolver, mas foi deixada no colo do governador. Talvez ele não seja a pessoa certa para receber essa demanda e o lugar certo seja na Assembleia. Tem muita coisa ainda para discutir, mas acho que estamos no caminho do entendimento, o que é bom", avaliou Carlos Avallone. 

CELEUMA NO SETOR DO ALGODÃO

O deputado ficou responsável pelas tratativas junto à Associação Mato-grossense dos Produtores de Algodão (Ampa-MT), que ameaçou sair do grupo de entidades que contribuem com o Fethab. Para manter o segmento, Avallone editou a emenda 7, assegurando que não seriam criadas novas cobranças à Ampa-MT para garantir o repasse às novas entidades. De acordo com Avallone, a medida acolheu o pedido da Associação do Algodão e os produtores concordaram em manter a contribuição.

"O setor do algodão não queria participar e os outros setores concordaram em participar. Há muita dúvida, agora com essa estratégia, o algodão entra também e aceita contribuir. Vai ter um recurso para a área social, vai ter um recurso para investimentos, em feiras internacionais - o Invest MT - e com todo mundo participando", explicou.

No entanto, o deputado reiterou um alerta de que o percentual repassado pelo governador pode gerar desentendimentos entre os representantes do agro. 

"A parte do que sai das instituições para o Invest MT, para a área social, isso vai estar todo no texto. Para onde que vai o dinheiro é que vai depender do decreto. Por isso, que a confusão pode estar no colo do governador", sinalizou o deputado. 

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