O ex-prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro (MDB) rebateu as críticas sobre obras incompletas e entregues durante sua gestão, em especial o Mercado do Porto. O local foi alvo de uma polêmica recentemente devido ao descarte irregular de entulho em suas imediações.
O descarte irregular de entulhos culminou na prisão do ex-vice-prefeito e ex-secretário municipal de Obras Públicas, José Roberto Stopa (PV), no dia 26 de dezembro de 2024, sob a acusação de crime ambiental.
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Isso porque, a Delegacia Especializada em Meio Ambiente (DEMA) da Polícia Civil alegou que os escombros tenham sido despojados em uma Área de Preservação Permanente (APP).
Na avalição de Pinheiro, a obra é ‘top’ e a prisão de Stopa foi ‘violenta’.
“Essa prisão foi uma violência, rendeu uma exposição absurda. Não tem qualquer fundamento, não houve prisão em flagrante. A obra está lá construída, pronta e funcional. O Mercado do Porto é ‘top’”, disse antes da transmissão de faixa ao prefeito empossado Abílio Brunini (PL), na tarde de quarta-feira (1º), no Teatro Zulmira Canavarros, em Cuiabá.
À época da prisão, a prefeitura argumentou que a ação policial tinha motivações políticas, já que a entrega estava prevista para o dia 30 de dezembro e sua prisão foi efetuada quatro dias antes.
Prefeitura também alegou que o local não era uma APP, mas sim uma Zona de Interesse Ambiental (ZIA), o que permite ocupação com baixa densidade, voltada ao lazer e ao uso público.
Depois de ser conduzido à Delegacia e ter prestado depoimento, Stopa foi solto em audiência de custódia conduzida pelo juiz Marcos Faleiros, que decidiu pela não aplicação de fiança. O Ministério Público optou por não deliberar sobre a validade do flagrante neste momento.
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