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Política Segunda-feira, 24 de Fevereiro de 2025, 15:58 - A | A

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Segunda-feira, 24 de Fevereiro de 2025, 15h:58 - A | A

ECONOMICIDADE

Dívida da prefeitura supera R$ 2 bi e 80 contratos serão cancelados para garantir meta

Outros 280 contratos serão suprimidos, isto é, renegociados para manter o serviço, mas com redução de custos

MARICELLE LIMA
DA REDAÇÃO

O presidente da Comissão de Apoio Técnico de Renegociação de Contratos, Murilo Biachini, revelou nesta segunda-feira (24), durante entrevista à rádio CBN Cuiabá que a dívida herdada pela atual gestão da Prefeitura da Capital já superou a marca de R$ 2 bilhões. O valor estimado pela atual gestão era de R$ 1,6 bilhão, valor que foi divulgado no mês de janeiro quando foi decretada situação de calamidade financeira. Para segurar as contas, pelo menos 80 contratos serão cancelados.

O montante ainda deve aumentar, segundo Bianchini nos próximos meses, à medida que a comissão avança na análise dos contratos e identifica novos passivos.  “Isso foi bem apontado pelo secretário Marcelo Bussiki. A gente tinha uns restos a pagar que, somados a toda dívida deixada a Prefeitura atual, já superaram R$ 2 bilhões”, pontua.

Ele reforça que o desafio é verificar a validade dos serviços prestados por empresas contratadas. “Ainda estamos pedindo para as empresas procurarem as secretarias para que a gente possa atestar os serviços que foram feitos, porque tem serviços que eles falam que prestaram, mas estão atestados”, reforça.

Foram identificados pela comissão 700 contratos nas secretarias municipais. Diante do volume, Bianchini pediu aos secretários que apontassem quais contratos poderiam ser cancelados ou suprimidos. O foco é economizar recursos.

“Esses secretários já nos apontaram cerca de 80 contratos que podem ser cancelados ou não demandados. E também nos indicam cerca de 280 contratos que já podem ser suprimidos”, disse.

Os contratos suprimidos são aqueles que a Prefeitura busca renegociar para manter o serviço, mas com redução de custos. Bianchini ressaltou que a análise dos contratos revelou sobreposição e repetições de serviços dentro das secretarias, o que reforça a necessidade de uma gestão mais centralizada e eficiente.

“Agora, a gestão é macro, entre o prefeito junto aos secretários. Então, não existe mais a figura de cada secretaria puxar para si um valor contratual. É preciso pensar a economicidade”, detalhou.

Bianchini destaca que apesar do cenário financeiro ser desafiador, a gestão conseguirá cumprir a meta de economizar R$ 100 milhões em 100 dias, promessa feira pelo prefeito Abilio Bunini (PL).

“Cada vez mais, estamos falando de uma comissão que está há pouco mais de 40 dias tomando partido de tudo isso, mas dentro do que já foi apontado pelo secretário dos cancelamentos e das supressões, acredito que facilmente vamos atingir a meta que o prefeito passou de economia de R$ 100 milhões nos três primeiros meses”, garantiu.

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