O deputado estadual Faissal Calil (Cidadania), conselheiro político da campanha do candidato à Prefeitura de Cuiabá, Abilio Brunini (PL), disse que o diretório municipal do Partido Liberal estuda uma estratégia para começar a pedir doações. De acordo com Faissal, sem a participação popular não será possível "sustentar" os gastos com a campanha e dar condições de igualdade a Abilio que não foi assistido com repasses do fundo eleitoral. Eduardo Botelho recebeu R$ 5 milhões do União Brasil e Lúdio Cabral R$ 654 mil do PT.
"Temos que fazer isso. Inclusive, estávamos vendo estratégias para fazer (esse pedido). Vai ter que fazer vaquinha, pedir doação sim para a campanha do Abilio, se não, ela não se sutenta. Vai ter que ser a campanha da própria população, vai ter que dar esse impulso, se não, ela não se sustenta", alertou Faissal em entrevista ao HNT nesta quarta-feira (29).
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Sem acesso a uma fatia do fundo, o candidato tem o segundo menor caixa entre os prefeituráveis. Até esta quinta-feira (29), Abilio tem R$ 10,6 mil de receita, conforme o Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Em primeiro lugar, está Domingos Kennedy (MDB), com R$ 7,2 mil. Do valor disponível a campanha de Abilio, 56% correspondem a doação de Faissal que desembolsou R$ 6 mil para apoiar Abilio. O próprio candidato investiu R$ 1 mil no projeto.
O deputado não tem projeção do valor que o PL enviará a Abilio, mas alertou que sem esse aporte o candidato fica em desvantagem contra o seu principal oponente, Eduardo Botelho, que aparece com a maior porcentagem das intenções de voto nas pesquisas e tem recursos para investir na campanha.
"Existe uma expectativa (que o PL faça o repasse), se não, o Abilio não vai conseguir fazer campanha. A única verba que ele tem, é a verba do PL. Se não tiver isso aí, não tem como ele fazer frente ao potência, que o Botelho tem", frisou Faissal.
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