O deputado federal José Medeiros (PL), relator de projeto de lei que estabelece o voto impresso e a contagem pública de votos, está em Washington, capital dos Estados Unidos (EUA), acompanhando as eleições presidenciais no país, disputadas entre o empresário Donald Trump e a atual vice-presidente norte-americana, Kamala Harris. O papel de Medeiros é encontrar fragilidades no sistema de votação. Ele descreveu o processo americano como "complicado" e mais "suscetível a falhas" em comparação ao sistema brasileiro.
"Acho que o Brasil tem um sistema mais organizado, embora haja desconfiança em relação ao brasileiro, o deles é bem complicado com relação à suscetibilidade de falhas. Precisamos aprender com os erros alheios para não cometermos. Nosso sistema é rápido, com certo nível de segurança, mas há desconfiança muito grande do brasileiro pois nosso voto não é materializado, não temos a certeza se o voto foi totalizado", registrou o deputado nesta terça-feira (5).
Medeiros continua explicando que nos EUA cada um dos 50 estados adota um processo. Algumas regiões liberam o voto por correspondência, pelo correio, presencialmente em urnas ou por meio de cédulas. Quando o voto é impresso, alguns estados usam scanners e armazenam as cédulas. O deputado disse que suas anotações serão repassadas ao parecer final do projeto de lei que está em tramitaçao na Comissão de Constituição e Justiça da Câmara, em Brasília.
"Estou como observador do processo eleitoral. Temos uma obrigação de apresentar um relatório do projeto para aperfeiçoamento do nosso eleitoral. Estou observando como eles fazem, como totalizam esses votos e os processos eleitorais de outros países", pontuou.
TORCIDA POR TRUMP
Os conservadores brasileiros não escondem a torcida pela vitória de Donald Trump. Com Medeiros, não foi diferente. O deputado afirmou estar "otimista" com o resultado das eleições. O empresário americano se comprometeu a ajudar o ex-presidente Jair Messias Bolsonaro (PL) a reverter o processo de inelegibilidade, pressionando o Judiciário para rever a decisão, o deixando livre para concorrer e tentar retornar à presidência em 2026.
"Estou muito otimista que nesta semana teremos a notícia de Donald Trump presiente dos Estados Unidos", disparou o deputado federal.
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