O presidente da Câmara de Cuiabá, Chico 2000 (PL), acredita que a Casa de Leis deva ser comandada por um parlamentar experiente para assegurar a harmonia do Legislativo. Chico colocou o seu nome à reeleição, mas os vereadores estão se concentrando em torno de duas chapas: na base do prefeito eleito Abilio Brunini (PL), o mais provável é que uma mulher seja indicada, já na oposição Jeferson Siqueira (PSD) lidera as intenções de voto à presidência. Abilio indicou a estreante Paula Calil (PL), mas a resistência ao nome da novata pode inviabilizar que o o grupo formalize sua candidatura.
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"Quando se coloca alguém sem experiência, os resultados não têm sido positivos. Nada contra os novos vereadores, mas a experiência faz diferença para conduzir os trabalhos de forma eficiente e harmônica", falou Chico 2000 ao VG Notícias.
O primeiro encontro de Paula e Chico foi nesta semana após o presidente compartilhar que a correligionária criticava sua gestão, porém nem o conhecia pessoalmente. A indireta fez a vereadora rever sua postura e ela foi ao gabinete da presidência fazer uma visita de cortesia. Chico disse que a votação da Mesa Diretora não entrou em pauta.
"Ela veio na Casa fazer a visita, me conhecer pessoalmente, não tocou no assunto da Mesa Diretora, eu também não", expôs o presidente à imprensa nesta terça-feira (12).
Na chapa pró-Abilio, além de Paula, Maysa Leão (Republicanos) e Michelly Alencar (União Brasil) são cotadas. Outros vereadores, como Demilson Nogueira (PP) e Cezinha Nascimento (União Brasil) chegaram a sinalizar a intenção de concorrer à presidência, mas abriram mão, para não implodir a chapa.
Do lado de Jeferson Siqueira, os rumores sobre uma suposta interferência do Comando Vermelho pesam contra o grupo. O vereador, inclusive, interpelou Abilio na Justiça para que ele apresente provas e afirmou, que caso não sejam comprovadas as acusações, ele será processado por calúnia e difamação.
Chico garante que não apoiará Paula Calil, mas deixou em aberto o caminho para outros nomes de mulheres. O atual presidente pondera sobre o seu apoio, mas garante que respeitará o resultado, se não conquistar a reeleição.
"Com relação à Mesa Diretora, vamos aguardar, ver o quer acontece e, no momento certo, me posiciono. Se tiver a decisão coletiva, terá todo o meu respeito", encerrou.
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