O presidente estadual do PP em Mato Grosso, Paulo Araújo, acredita na capacidade do partido em aglutinar filiados de diferentes linhas políticas como um dos fatores que irá pesar para o deputado estadual Eduardo Botelho (UB) na escolha de sua nova agremiação, caso saia do União Brasil. Segundo Araújo, devido à disputa pela Prefeitura de Cuiabá ser promovida em dois turnos, é necessário estar em um grupo com grandes possibilidades de coligação.
"Cuiabá é uma eleição de segundo turno e, com certeza, é preciso estar em um arco de coligação para poder chegar, poder ganhar as eleições. E o Progressistas tem tudo isso. Tem tempo de televisão, não é um partido de esquerda, não é um partido de direita, é um partido que agrega bolsonaristas, lulistas, centro, muro. Então, é mais fácil você construir uma conjectura de segundo turno estando no Progressistas, que é um partido estruturado. São todos esses pontos que somariam a favor do Botelho", disse Paulo Araújo ao HNT.
Outro ponto levantado pelo presidente estadual é que o deputado permaneceria na base de aliados do governador Mauro Mendes (UB).
"Ele não sairia do arco de alianças que apoiam a gestão estadual. Nós, possivelmente, vamos disputar contra o atual grupo político que é liderado pelo prefeito Emanuel Pinheiro. Então, o PP daria uma possibilidade dele transitar em partidos aliados à gestão estadual", destacou Araújo.
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No entanto, Paulo encolheu sua expectativa e lembrou que a preferência do deputado é de continuar no União e ser chancelado como candidato do partido.
"A preferência dele é continuar no União Brasil. Não havendo a possibilidade de estar no União Brasil, eu acredito que ele estará no PP e será candidato pelo Progressistas aqui em Cuiabá. Por isso que eu disse que, se ele não for candidato do União Brasil, ele vai ser pelo PP", explicou Araújo.
Sobre o aceno de Botelho ao PSD, o presidente do PP disse que, caso a saída do União seja consumada, tudo pode acontecer e ele reiterou os votos para que a decisão seja por seu partido.
"Acho que diante de uma negativa do União Brasil, tudo pode acontecer. Eu apostaria que ele estaria no Progressistas, mas tudo pode acontecer, inclusive, ele ir para o PSD. Quem sou eu para prever um futuro", observou Paulo Araújo.
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