O site que era utilizado pelo ex-servidor da Secretaria de Estado de Assistência Social (Setasc-MT), Edmilson Galvan Filho, para comercializar drogas na internet já está fora do ar e sob custódia policial. Ele é investigado por tráfico de drogas na internet. O ex-servidor foi preso nesta terça-feira (28), na 'Operação Kill Switch'. As investigações apontaram que Edmilson criou um site na Dark Web e usava o sistema e o computador funcional da Setasc para vender drogas de diversos tipos. Ele está preso temporariamente em Cuiabá e deve passar por audiência de custódia.
"Agora, o site está sob custódia. Quem cuida do site é a Polícia Civil. Depois de ser feita a perícia no site, os dados deles serão destruídos com ordem judicial", explicou o delegado da Polícia Civil do Distrito Federal, Eduardo Dal Fabbro, que está em Cuiabá para o cumprimento da operação. As investigação tiveram início com o monitoramento pela delegacia em Brasília, que localizou o site do ex-servidor do Estado. O equipamento passará por perícia e o objetivo das forças de segurança é encontrar os fornecedores dos entorpecentes.
Indagado sobre perdas financeiras para o ex-servidor, Eduardo Dal Fabbro explicou que com a polícia administrando o site, encerra as vendas ilegais. O delegado também explicou que Edmilson fazia as transações das vendas que realizava em criptomoedas, as conhecidas moedas digitais. Contudo, ainda não é possível calcular o total das movimentações feitas pelo ex-servidor.
Já conforme explicou a delegada Especializada de Repressão a Crimes Informáticos de Cuiabá, Juliana Chiquito Palhares, Edmilson deve passar por audiência de custódia ainda nesta terça. Explicou que a prisão é preventiva e que o delegado Eduado Dal Fabbro é quem decidirá pela conversão em prisão preventiva ou não, conforma o decorrer das investigações.
"Neste primeiro momento, ele vai permanecer preso aqui [em Cuiabá] é uma prisão temporária. Ele vai ser ouvido e o Dr. Eduardo [delegado] vai analisar a necessidade da prisão dele e se entender assim, oficia o juiz e fala: 'não é mais necessário, medidas cautelares distintas da prisão podem ser aplicadas ao investigado, ele colaborou'. Ou se da análise de todo material [apreendido], surgirem fatos novos, graves, que ampliem a investigação, ele [delegado] pode pedir a prorrogação dessa prisão ou mesmo a conversão para prisão preventiva", explicou.
A Operação Kill Switch foi deflagrada pela Polícia Civil do Distrito Federal e contou com o apoio da Polícia Civil de Mato Grosso, por meio da Delegacia Especializada de Repressão a Crimes Informáticos, que agora está coordenando o site ilegal.
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