O criminoso de alta periculosidade e membro da facção criminosa Comando Vermelho, Robson Júnior Jardim dos Santos, 28 anos, vulgo ‘Sicredi’, precisou ser entubado no Hospital Municipal de Cuiabá (HMC) depois bater a cabeça durante uma crise epiléptica na Penitenciária Central do Estado (PCE), em Cuiabá, onde está detido. O caso foi registrado no último dia 7 de fevereiro, mas veio à tona apenas nesta semana após ser exibido no Programa do Pop, da TV Cidade Verde, na terça-feira (11).
Familiares de ‘Sicredi’ acusam a PCE de negligência médica. Isso porque, alegam que o presidiário ficou sem seus medicamentos anticonvulsivantes e por isso passou mal. Além disso, o socorro teria demorado a chegar.
No dia dos fatos, o criminoso teria sofrido uma convulsão e batido a cabeça. Com a força do impacto, ele precisou ser entubado por orientação médica.
‘Sicredi’ estava detido no raio 8 da PCE, considerado de segurança máxima, apenas para criminosos de alta periculosidade. Ele é suspeito de ordenar execuções no interior do Estado.
Uma das mortes foi a do paulista Pablo Coelho dos Santos, praticada em Nova Ubiratã (426 km de Cuiabá) depois que o rapaz foi visto em fotos fazendo gestos em suposta alusão ao Primeiro Comando Capital (PCC), rival do CV.
Por meio de nota, a Secretaria de Estado de Justiça negou as acusações e afirmou que ‘Sicredi’ jamais ficou sem medicação. Inclusive, ele recebeu 60 cápsulas de Fenobarbital no dia 21 de janeiro e 120 cápsulas no dia 30 de janeiro, remédio que atua na prevenção de crises convulsivas de epilepsia. A pasta também contrapôs a versão da família sobre a demora no socorro do apenado.
LEIA NA ÍNTEGRA
“A Secretaria de Estado de Justiça (Sejus MT) assegura que o detento Robson Júnior Jardim dos Santos, 28 anos, que cumpre pena no Raio 08 da Penitenciária Central do Estado, em Cuiabá, jamais ficou sem medicação, inclusive há comprovantes, com a assinatura do reeducando, de que ele recebeu 60 cápsulas de Fenobarbital no dia 21 de janeiro e 120 cápsulas no dia 30 de janeiro, remédio que atua na prevenção de crises convulsivas de epilepsia. E não houve revista no Raio 08 da PCE no dia 5 de fevereiro.
No dia do acidente, 7 de fevereiro, Robson havia acabado de ser atendido e medicado. Ele foi socorrido imediatamente, levado para a enfermaria e encaminhado para o Hospital Municipal de Cuiabá (HMC) pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu).
Agora, o reeducando está em coma induzido por orientação da equipe médica. Quanto à família ser avisada, trata-se de um reeducando de alta periculosidade, portanto, toda a operação precisa ser realizada em sigilo”
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