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Cidades Quarta-feira, 12 de Fevereiro de 2025, 11:35 - A | A

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Quarta-feira, 12 de Fevereiro de 2025, 11h:35 - A | A

SEM FGTS

Garis demitidos denunciam que estão sem receber rescisão da Locar

Eles também estariam com dificuldades para dar entrada no seguro-desemprego ou sacar o FGTS

ANDRÉ ALVES
Redação

Garis que foram demitidos da Locar Saneamento Ambiental nos últimos meses reclamam que a empresa responsável pela coleta de lixo em Cuiabá e Várzea Grande não está cumprindo com os deveres trabalhistas. Entre os problemas apontados, estaria o fato de a empresa não estar depositando o FGTS, além da falta de transparência ao não entregar o termo de rescisão de contrato de trabalho, que detalha as verbas rescisórias com os respectivos valores.

Segundo o presidente do Sindicato dos Trabalhadores de Limpeza Urbana, Zeladoria, Limpeza e Conservação de Áreas Públicas e Ambientais de Mato Grosso (Sindilimp), Wenderson Alves de Freitas, a empresa não cumpre convenções e acordos coletivos, além de atrasar o pagamento de horas extras e depósitos do FGTS.

“É uma empresa que não cumpre convenção coletiva, não cumpre o acordo coletivo, não paga as horas extras. O FGTS consta mais de cinco meses sem depósito”, explicou.

O sindicalista também relatou que a Locar vem demitindo funcionários sem pagar as verbas rescisórias dentro do prazo legal de dez dias após o fim do aviso prévio. “Já são mais de 25 trabalhadores dispensados há mais de dois meses sem receber seus direitos”, denunciou.

Um desses funcionários explicou que foi demitido no dia 2 de janeiro, após quatro anos na empresa, e não assinou o termo de rescisão de contrato de trabalho. Quase duas semanas depois, recebeu um valor, mas sem explicação sobre a que se referia e se tinha mais a receber.

“Mandaram uma mixaria lá, não sei como foi feita essa soma e falaram que, enquanto não chegasse o papel, não iam entregar outras coisas para mim, como a chave do seguro-desemprego. E demorou umas três semanas para eu conseguir dar entrada no seguro-desemprego”, explicou.

Outro funcionário explicou que foi demitido em dezembro e que, até fevereiro, não recebeu nenhum valor referente à rescisão e ainda não conseguiu dar entrada no seguro-desemprego ou sacar o FGTS.

“Estava com um ano e 11 meses, aí me deram o aviso, que venceu no dia 4 de janeiro, e até agora não marcaram nada comigo. Nunca me deram papel nenhum, FGTS não foi depositado. Eu estou aperreado”, comentou.

Um terceiro gari detalhou que os caminhões de coleta de lixo continuam saindo com apenas dois funcionários e que sofrem assédio e ameaças de serem desligados. “Tem muitos funcionários que muitas vezes estão cansados, querem encerrar a atividade, e eles obrigam a continuar, com ameaças de advertência, mandar embora”, lamentou.

Por meio de nota, a Locar informou que a denúncia não procede e que está "em dia com seus compromissos financeiros, tanto com os colaboradores em atividade quanto com aqueles que já não fazem mais parte do quadro de funcionários".

O sindicato já solicitou uma reunião com a Secretaria Municipal de Obras Públicas para discutir as condições precárias enfrentadas pelos funcionários. Além disso, o presidente do sindicato rebateu alegações da empresa, que estaria divulgando informações falsas para responsabilizar o sindicato pelos atrasos nas rescisões. “As rescisões estão sob poder da empresa. Ela precisa tomar vergonha na cara e pagar os trabalhadores, mas insiste em mentir”, criticou.

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Salas 12/02/2025

Sinceramente não sei o que estão esperando para acabarem com essa palhaçada, que diga-se de passagem, pagas com o nosso dinheiro. Contratem uma empresa decente para realizar os serviços. Será que os gestores estão dormindo? Acorda prefeitura.

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