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Polícia Terça-feira, 21 de Janeiro de 2025, 16:28 - A | A

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Terça-feira, 21 de Janeiro de 2025, 16h:28 - A | A

INVESTIGAÇÕES CONTINUAM

Delegado descarta crime passional em caso de MC assassinada em Cuiabá

Edison Pick, que investiga o caso, manteve a linha de investigação de que o homicídio tenha sido praticado por uma facção criminosa por gestos feitos em fotos publicadas nas redes sociais

SABRINA VENTRESQUI
Da Redação

O delegado Edison Pick da Delegacia Especializada de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) descartou a hipótese de crime passional no assassinato da cantora Laysa Moraes Ferreira, conhecida como MC La Brysa. A autoridade policial mantém a linha de investigação de que o crime foi cometido por uma facção criminosa por causa de gestos feitos pela artista em suas redes sociais, que podem fazer alusão ao grupo rival.

LEIA MAIS: Polícia mantém linha de investigação que liga facção a assassinato de MC

“O crime passional foi descartado pela violência característica de facção criminosa empregada no crime. A gente trata como um homicídio praticado por facção criminosa”, informou Pick, em entrevista ao g1, na manhã desta terça-feira (21).

La Brysa foi encontrada morta no Rio Cuiabá por um pescador no fim da tarde de quinta-feira, 9 de janeiro. O corpo estava enrolado num tapete e com uma lata com concreto amarrada à vítima. A Perícia Oficial e Identificação Técnica (Politec) atestou a causa da morte como afogamento.

A rapper desapareceu sem deixar vestígios no dia 3 de janeiro. Ela saiu da quitinete que morava no bairro Santa Isabel na Capital, deixando para trás todos seus pertences e o imóvel completamente destrancado. Também não havia sinais de arrombamento.

Pick informou que está ouvindo amigos da cantora para obter mais informações sobre a rotina de La Brysa, como o crime aconteceu e por quem foi praticado.

“Estamos ouvindo pessoas mais próximas da La Brysa. Ela não tinha muitos amigos aqui em Cuiabá, devido ter pouco tempo de residência aqui e essas pessoas estão dando mais informações sobre a rotina dela para a gente poder entender o que aconteceu com ela, que era uma pessoa bem reservada, de poucos amigos e todos eles já foram ouvidos”, contou.

Natural do município de Três Lagoas, no Mato Grosso do Sul, La Brysa morava na Capital há cerca de oito meses. Ela foi convidada por amigos a participar de batalhas de rap. Pick acredita que o Comando Vermelho possa ter interpretado fotos em que a artista aparece fazendo o número ‘três’ com as mãos como uma afronta, já que a simbologia é frequentemente associada aos rivais, o Primeiro Comando Capital (PCC).

“Tem algumas imagens na rede social dela, onde ela faz um gesto que uma facção criminosa utiliza como sinais. Então a outra facção rival pode ter usado isso como uma afronta, tendo em vista que ela participava dessas batalhas [de rap] e pode ter sido assassinada por esses gestos. Essa é uma linha de investigação", explicou.

A Polícia Civil trabalha para elucidar o caso e capturar os envolvidos no homicídio. 

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