Christian Albino Cebalho de Arruda, marido de Nataly Helen Martins Pereira, acreditava piamente na gravidez da companheira, segundo informações prestadas às autoridades. Nataly está presa e confessou ter matado a adolescente Emily Azevedo Sena, de 16 anos, que estava grávida de nove meses, para raptar o bebê. O delegado titular da Delegacia Especializada de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), Caio Albuquerque, ainda apura a versão de que a mulher agiu sozinha.
Em entrevista coletiva sobre o caso, na manhã desta sexta-feira (14), Albuquerque informou que Christian Albino Cebalho de Arruda, marido de Nataly, foi avisado por terceiros sobre o suposto parto da esposa e então, foi ao Hospital Santa Helena.
“O marido é uma pessoa que foi procurada, foi avisada por terceiro, de que avisou de que a mulher havia dado à luz”, contou.
No entanto, a autoridade policial afirmou que esta narrativa será apurada. “É uma coisa que a gente vai verificar se essa versão do marido de que acreditava na gestação procede. Então, vamos no curso que a lei nos compete para esclarecer se ele, de fato, está falando a verdade ou se é uma falácia”, pontuou.
Em depoimento, Nataly confessou a autoria do crime e afirmou ter agido sozinha. Todavia, as investigações continuam para determinar exatamente a participação de Christian e outros envolvidos.
Ele chegou a ser preso junto da companheira, do cunhado e de um amigo, mas foi liberado na noite de quinta-feira (13).
O CASO
Emily Sena saiu de sua casa em Várzea Grande, na quarta-feira (12), para buscar donativos em uma residência no bairro Jardim Florianópolis, em Cuiabá.
No imóvel, ela foi esganada com um fio de internet e sufocada com uma sacola plástica. Inconsciente, ela teve a filha arrancada de seu ventre pela suspeita que utilizou uma faca.
Depois de matar a adolescente, Nataly a enterrou em uma cova rasa nos fundos da casa. Na sequência, pegou a criança e procurou atendimento no Hospital Santa Helena para emitir uma declaração de nascimento, argumentando que havia tido um parto em casa.
Desconfiados da versão, a equipe médica pediu um exame hormonal de Beta HCG que não detectou sinais de gravidez recente ou estado puerperal.
Ela foi levada à Central de Flagrantes para prestar depoimento e o crime foi descoberto.
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