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Polícia Terça-feira, 12 de Março de 2024, 09:44 - A | A

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Terça-feira, 12 de Março de 2024, 09h:44 - A | A

ALVOS DE OPERAÇÃO

Advogados de Sinop são presos acusados de auxiliar execução de crimes de facção

Investigação policial apontou que ambos possuíam uma participação bem especifica dentro da organização, apontados como partes cruciais na prática de diversos crimes

THIAGO STOFEL
Da Redação

Os advogados Roberto Luís de Oliveira e Jéssica Daiane Maróstica foram presos na manhã desta terça-feira (12), pela Polícia Civil, na “Operação Gravata”. Eles são acusados de auxiliar membros de uma facção criminosa que estão presos para o cometimento de diversos crimes em Cuiabá, Nova Mutum (243 km de Cuiabá) e Sinop (497 km de Cuiabá). Na casa da suspeita, foram apreendidos R$ 100 mil em espécie.

LEIA MAIS: PM e advogados que auxiliam faccionados em diversos crimes são presos em operação

Segundo apuração do HNT, os advogados já eram conhecidos em Sinop por advogar para membros de uma facção criminosa predominante em Mato Grosso. Os relatórios da investigação policial, que reúnem mais de mil páginas, detalham a conduta dos investigados e mostram que cada advogado tinha uma tarefa bem definida em benefício da organização criminosa. 

A investigação apontou que os líderes da facção criminosa se associaram de forma estruturalmente ordenada a quatro advogados, que representavam o braço jurídico do grupo, e havia uma clara divisão de tarefas a fim de obterem vantagem de natureza financeira e jurídica, entre outras, com a prática de crimes como tráfico de drogas, associação ao tráfico, tortura e lavagem de capitais.

Ainda foi apontado que os advogados realizaram diversas tarefas para além da atividade jurídica legal, ou seja, atuaram à margem da lei com o propósito de embaraçar investigações policiais, repassar informações da atuação policial em tempo real, auxiliar em crimes graves, como tortura, realizando o levantamento de dados das vítimas. Ainda intermediaram a comunicação entre os líderes da organização criminosa, que estão presos, com outros integrantes que estão soltos.

A equipe da Delegacia de Tapurah, que conduz a operação, apurou ainda o número de pessoas que a banca de advogados defendeu nos últimos dois anos. O advogado de Sinop representou 205 clientes no período e, destes, 168 eram ligados a uma facção criminosa com envolvimento por tráfico de drogas, roubos, homicídios, ou seja, 81,95% de criminosos violentos.  

A reportegam procurou os dois acusados por meio de ligação telefônica, mas nenhuma atendeu às chamadas. Também entrou em contato com a subseção da Ordem dos Advogados do Brasil em Sinop, que também não atendeu aos telefonemas. O espaço segue aberto.

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