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Justiça Quarta-feira, 23 de Setembro de 2020, 15:44 - A | A

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Quarta-feira, 23 de Setembro de 2020, 15h:44 - A | A

MORTE POR COMA ALCOÓLICO

Ministério Público denuncia trio que induziu jovem a beber corote

AMANDA DIVINA

Três pessoas foram denunciadas pelo Ministério Público de Mato Grosso (MPMT) pela morte do jovem Jonatas Lira Xavier, de 27 anos, que aconteceu no dia 9 de agosto. Conforme o promotor de Justiça Vinicius Gahyva Martins, o trio assumiu o risco do homicídio.

COROTE

 

Segundo a família, Jonatas tinha esquizofrenia e foi induzido a ingerir bebida alcóolica em um bar no bairro Alvorada, nas proximidades da rodoviária da Capital. O rapaz estava próximo a uma distribuidora de bebidas quando avistou um grupo de jovens. Em seguida, ele pediu uma moeda de R$ 1 para que pudesse comprar medicamentos, por conta de sua doença.

Logo depois, os jovens disseram que o dinheiro seria entregue caso ele realizasse o desafio de ingerir as bebidas. Ao aceitar o desafio, Jhonatan tomou três garrafas de bebida alcóolica. 

LEIA MAIS: Jovem morre após ser desafiado a beber cachaça em troca de R$ 1; veja vídeos

Após passar mal, ele foi socorrido pelo Serviço de Atendimento Médico de Urgência (Samu) e encaminhado ao Hospital Municipal de Cuiabá, no entanto teve complicações após entrar em coma alcoólico e ter uma parada cardíaca.

De acordo com o Inquérito Policial, Victor Hugo da Silva Gama, Augusto Matsubara e Fabiana Souza Carvalho assumiram o risco de homicídio e facilitaram a corrupção de uma adolescente que teve participação no crime.

"Percebendo a condição da vítima de pessoa com deficiência e, portanto, com a capacidade de autodeterminação reduzida, senão inexistente, os denunciandos e a adolescente condicionaram a entrega do dinheiro à ingestão de garrafas de corote, recipiente que contém cachaça, sem se importarem com as consequências que poderiam advir do desafio.", diz o inquérito.

Victor Hugo havia sido o responsável por comprar e entregar as três garrafas para o jovem. Toda a ação foi acompanhada pelos outros dois denunciandos e a adolescente.

Além da denúncia, o Ministério pediu a fixação de um “valor mínimo para reparação dos danos causados pela infração, considerando os prejuízos sofridos pelo ofendido”.

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