A Terceira Câmara Criminal do Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT) flexibilizou as medidas cautelares impostas ao advogado Hugo de Florêncio Castilho, alvo da "Operação Cartão-Postal". O novo acórdão permite que o acusado mantenha contato com a esposa, Vivianne Cristine Caldas Castilho, que também é investigada, e que frequente o escritório do qual é sócio, Castilho e Caldas, em Cuiabá.
Os desembargadores entenderam que o pedido de Hugo Castilho para manter contato com a esposa merecia guardia em virtude da proteção do núcleo familiar. "Do mesmo modo, quanto ao pedido de autorização “para frequentar seu escritório de advocacia Castilho e Caldas, visto que é deste local que o Paciente retira o sustento de sua família”, o requerimento também comporta acolhimento", acrescentaram.
Hugo de Florência Castilho foi liberado da prisão sob pagamento de fiança no valor de R$ 800 mil um dia após a deflagração da operação, em 19 de outubro. No bojo das investigações, a polícia apura suposto esquema de fraudes na saúde pública de Sinop (497 km de Cuiabá).
De acordo com a Polícia Civil, a estimativa é de que o grupo tenha embolsado R$ 87 milhões com o superfaturamento de subcontratos da Saúde, gerida pela Organização Social de Saúde (OSS) denominada Instituto IGGP, do qual Florêncio era sócio. Segundo as investigações, Hugo Castilho exigia um 'retorno' sobre o valor pago às empresas subcontratadas.
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